Portáteis Para O Norte

São 75.930 para entregar até dia 25 de Março de acordo com o contrato. As escolas contempladas surgem a partir da página 43. O custo anda perto dos 19,5 milhões de euros o que dá cerca de 260 euros por kit. Bom preço, em especial se repararmos que por 22 portáteis a CCDR de Lisboa e Vale do Tejo pagou 20.000 euros ao Cortes Inglês, o que dá quase 1000 por peça. Quem deu despacho foi o SE Costa, que o Tiago ainda não acertou com a esferográfica digital.

(entetanto, o ministro Tiago teve hoje mais um desempenho antológico no Parlamento, não percebendo ainda se ele acredita nos disparates que diz, como o de dizer que se ficássemos todos fechados no sótão teríamos baixado mais o Rt do que o fecho das escolas, se é apenas outra coisa…)

O Quê?

Aquisição de serviços de educação em empreendedorismo e cidadania, para complemento dos planos curriculares do ensino básico e secundário, nas escolas da rede pública do Porto.

Quase 25.000 euritos por pouco mais de seis meses de serviços. O mais curioso é perceber que esta empresa só teve praticamente um cliente nas última década. São empreendedores muito pouco diversificados.

4ª Feira – Dia 10

Hoje repetiram-se os problemas, não apenas para mim, ao tentar que os alunos fizessem um mini-questionário no Quizizz. Lentidão, quedas de ligação, tudo a servir apanas para aumentar níveis de ansiedade, em especial nos mais pequenos. A solução é memso recorrer a tarefas quase por completo assíncronas.

Ontem, as coisas fraquejaram e não houve largura de banda que aguentasse, pelo que duas das ligações, mesmo aquela que ganhou poiso ali defronte do router, andaram aos tropeções, às entradas e saídas de sessão, quase fazendo lembrar os tempos do modem de 56k dos idos remotos dos anos 90, quando consultar o mail do clix era uma aventura.

Quem tem essas memórias ganha uma resiliência (palavra que então nem se usava, era mesmo apenas paciência) enorme para enfrentar as agruras do mundo digital de fantasia que nos é vendido pelos gurus da Transição Digital, que parecem não entender que de nada adianta ter 5G se não existir meios para a maioria desfrutar de tamanha hiper-modernidade. Que me interessa o Ferrari, se não tenho como pagar o consumo? Ou melhor, de que me interessa dizerem-me que há Ferraris por aí, se são só para futebolistas de topo e “empreendedores” andropáusicos?