Quem? Eu?

E com um artigo que por aí há-de aparecer, vou ficar de forma irrevogável na lista negra dos cartistas e demais “istas”, para usar a terminologia do Carneiro Jacinto no mesmo programa.

Tem vídeo e tudo, que é para o registo ficar para a posteridade digital. Porque a SIC lhe está a dar este destaque é assunto que fica para estudo aprofundado.

A reação de Paulo Guinote a uma carta que pede a reabertura urgente das escolas ao primeiro-ministro, restantes membros do Governo e ao Presidente da República.

A Confap Nunca Deixa De Nos Surpreender

Mas raramente (nunca?) é pela positiva. É verdade que os documentos andam melhor escritos do que no tempo do pai Albino, mas no mandato do pai Ascenção, a lógica do frete ao Poder continua inabalável.

No recente parecer (se é que assim se pode considerar esta comunicação) relativo a uma petição para a redução do número de alunos por turma, uma das grandes preocupações é que isso poderia implicara construção de novas escolas. Já conhecia a posição, mas não a rqieuza e singularidade do argumentário.

Um tipo lê e não quer acreditar, mas é memso obrigado a reconhecer que há quem nunca fiquem aquém das nossas mais baixas expectativas.

Pelas 21.00

Quais são os prós e os contras do fecho das escolas durante o confinamento? E que respostas e desafios enfrentam os professores no ensino a distância? Um debate com Paulo Guinote, autor do livro «Quando as Escolas Fecharam» e os professores José Morgado e Paulo Prudêncio. A moderação é da jornalista Catarina Carvalho.

(a minha foto tem mais de uma década… )

Entretanto… Na “Bolha” Do País Real

Não sei se tens conhecimento mas reporto-te o que se está a passar no meu agrupamento e, com certeza, em muitos outros deste país. O Ministério tem promovido a realização de testes COVID semanais nas escolas de acolhimento. Estes testes, na minha zona, têm sido realizados pela Cruz Vermelha Portuguesa (CVP).

Até aqui tudo bem. O que não se percebe é que a CVP só possa testar as pessoas (PD e PND) que constaram da primeira listagem enviada, ou seja, os que foram testados na primeira “sessão”. Com o início do E@D e o acolhimento nas escola de alunos da antiga Educação Especial, de alunos encaminhados pelas CPCJ’s e de alunos oriundos de progenitores das chamadas profissões fundamentais, a escola passou a contar com a colaboração de vários docentes e não docentes, para apoio direto aos miúdos, que não constaram da primeira listagem.

Quando se tentou que esses elementos fossem testados, em posteriores sessões de testagem, a CVP disse que as ordens eram claras e que estes novos elementos não podiam ser testados. Que sentido faz isto? Não seria muito mais importante despistar situações de COVID em todas as pessoas que estão em contacto com os miúdos do que, por exemplo, estar a chamar para ser testado um assistente técnico que até está em teletrabalho há umas duas semanas, só porque foi testado na primeira sessão de testagens? Há quem diga que isto tem a ver com algum estudo que estará a ser feito pelo Ministério, para provar não sei o quê, mas o que é certo é que ninguém foi informado acerca disso nem deu a sua autorização para tal.

Que isto cheira a esturro, não há dúvida que cheira. Que, apesar de nunca ser demais testar tudo e todos, é um desperdício não aproveitar a presença destas equipas da CVP para despistar qualquer situação de COVID que possa existir no pessoal que está a trabalhar diretamente com os miúdos, parece-me coisa tipicamente portuguesa e que passa ao lado do que podia ser uma mais eficaz prevenção de casos de COVID nas escolas.

A situação acontece numa escola situada [entreo Tejo e o Mondego]

Saúde Mental

Eu compreendo algumas das razões e conheço mesmo algumas situações em concreto. Mas não deixa de ser curioso que se argumente, de forma geral, que as crianças precisam da escola e de estarem horas com aqueles arcaicos professores do século XX para ficarem mentalmente mais estáveis e sãos, em vez de estarem com as “famílias”. A menos que se tenha dito muita asneira ao longo dos anos sobre a relação da petizada com as ditas escolas e os velhotes professores.

3ª Feira – Dia 16

Até parece que estava a adivinhar esta carta, de mais (!) de duas centenas de notáveis, nos quais se incluem o presidente da Confap (que continuo sem perceber se ainda é encarregado de educação), o inefável Daniel Oliveira, a excelentíssima doutora Cosme e até um par de professoras não-superiores e uma directora escolar.

Por mim regressaria já amanhã, se não achasse que isso seria um disparate imenso em termos de saúde pública. Não porque as escolas sejam focos de contágio, até porque nesse aspecto particular a preparação foi feita com bastante cuidado. Porque foi feita localmente e não encomendada tardiamente pela 24 de Julho. As escolas não são aquele estranho oásis de “contágio zero” no meio do caos pandémico, onde flutuam “bolhas” estanques, mas são locais razoavelmente seguros. O problema não é esse e já deveria estar interiorizado o que está em causa.