Confesso que de qualquer organismo dirigido pelo Francisco Assis (aquela “população que um dia, quando era de noite numa localidade portuguesa do norte do país, foi atingida ou esteve para ser por uma manifestação de intolerância cívica, protagonizada por mãos em movimento rápido”) espero todo o tipo de parvoíce, armada em inovação. O homem gosta de estar em lugares, fazer coisas, parecer modernaço.
Por mim, os responsáveis por este tipo de iniciativas “neutras e inclusivas” podem bem ir fazer amor consigo mesmo, se ainda tiverem equipamentos anatómicos em condições de desempenhar essa função que permite algum prazer aos indivíduos de todas os credos, etnias e géneros.
Gestor é substituído por ‘população com cargos de gestão’ e trabalhadores passam a ‘população trabalhadora’. Tudo pela inclusão e pela linguagem neutra. Proposta retirada antes da votação
A imagem seguinte deve ler-se, numa perspectiva inclusiva, da seguinte forma “população caucasiana com capacidades intelectuais moderadas em relação à média desejável para a população em geral, atendendo a padrões padronizados de forma convencional, de acordo com parâmetros a carecer de revisão, tenta atingir um inocente insecto que decidiu descansar no seu órgão olfactivo, com artefacto produzido em contexto artesanal, havendo ainda a possibilidade de, com esse acto, estimular a sua actividade neuronal”.
Continua a loucura deste indivíduo…não há maneira do internar compulsivamente?
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Eu (pronome pessoal sem género) pranto-me num abismo de espanto perante os sinais de inteligências superiores capazes de fazer corar um G. Orwell. A novilíngua está aí a criar a realidade de uma sociedade onde todos se sentem incluídos. É tudo população. Mas porque é que já não me dá para rir?
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Eunucos uma vez, eunucos para sempre!
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Pois fiquem a saber que a novilíngua já chegou à planície!
A Joaquina anda baralhada: pelo que lhe disseram na Educação de Adultos, tem de dobrar a língua : “… atão nã é que agora querem que o mata-bicho passe a chamar-se “mata-bicharada” ? As ceifeiras ” população que ceifa o trigo de rabo p`ró ar ” ? A venda ” estabelecimento que vende comes e bebes ” ?
E termina com uma exclamação que, embora não sendo neutra, pretende ser inclusiva : “se fossem todos p`ró c…lho équiera !”.
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Antigamente coçava-se a micose, agora escrevem-se manuais.
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Ah ah ah… este meu conterrâneo, sempre a inovar.
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