Hoje é o dia de regressar ao regime presencial, pois lecciono turmas do 5.º ano. O ano lectivo passado, quando se deu o regresso às escolas, foram as raparigas de casa (mãe e filha, ambas “secundárias”) a voltar, ficando eu em E@D. Vagas diferentes, critérios diferentes, pois ainda andamos a tactear muita coisa e a tomar medidas com dados trabalhados com duas semanas de atraso, o que não deixa de ser estranho na idade da informação veloz. Regresso hoje para 4 tempos lectivos e dois não lectivos, prevendo-se que seja testado apenas no próximo dia 8. Quanto à vacinação, nem me apetece voltar ao assunto, de tão tóxico que está.
Apesar de tóxico – o assunto da vacinação -, parece-me pertinente dizer o seguinte:
De acordo com a DGS, todas as vacinas são eficazes e seguras.
Porém, pelos motivos que conhecemos, há por aí muitos portugueses que dizem preferir a vacina A ou a B, ao mesmo tempo que dizem recusar a vacina C ou mesmo a Astrazeneca (a tal que só custa 1,70 €, e que parece ter sido feita de encomenda para um determinado grupo profissional).
Sendo assim, como resolver o problema destes portugueses que ficam por vacinar?
Irem para o fim da fila? Não é solução…
Parece-me que seria justo o seguinte:
Quem quisesse escolher a marca da vacina, teria de a pagar. Sem esperar mais tempo ou ir para o fim da fila.
Talvez fosse uma boa ideia! Assim, o Governo economizava algum dinheiro que podia ser canalizado para os apoios sociais…
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Pelos vistos, a imunidade de grupo atinge-se com 70-75% de gente vacinada.
Estamos longe, muito longe.
Mas significa que 2530% podem ficar sem ser vacinados.
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Mais uma reviravolta.
Confirmei o que antecipava: não vai ser fácil…
apanhar o fio à meada.
Só mesmo nós.
Coragem!
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Hoje doeu muito
o choque digital do regresso ao século passado.
Apanhei logo uma das salas onde continua tudo exatamente na mesma.
E eu formatado ao digital XXI de minha casa, lol.
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Isto das escolas, até que o “ar fique limpo”, vai andar a abrir e a fechar e todos no papel de cobaias.
Os nossos doutos políticos vão continuar a empalear-nos com grupos de trabalho para recuperação de aprendizagens, a rebentar ainda mais com os professores, a desqualificar mais as aprendizagens, a colocar na engrenagem mais “actores educativos” só para baralhar e voltar a dar mais do mesmo.
A vacinação ainda é uma experiência à qual, em nome da sobrevivência da espécie, vamos ter de nos submeter. O bicho corre mais rapidamente que a ciência que é controlada pelos interesses comerciais, tal como os políticos.
É preferível assumir-se isto de vez equipando alunos e professores para a paragem imediata sempre que os números o impuserem. É preciso falar verdade sobre um assunto demasiado sério para gestões mediáticas, ou sujeitas a grupos de pressão cujos objetivos primordiais não contemplam a poupança de vidas.
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Penso que se pode continuar a falar da vacinação sem perder a calma.
As discussões sobre a “liberdade de escolha” da vacina ou sobre as prioridades na vacinação vão-se tornando ainda mais residuais do que o número de mortos abaixo dos 60, mesmo que incentivadas em determinadas semanas pelas agendas de aspirantes a fazedores de opinião. E isto acontece por uma razão muito simples. A vacinação vai seguindo o seu curso.
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