A OCDE descobriu que os alunos têm dificuldade em distinguir factos de opiniões na Internet e o ME acrescenta que são preocupantes os problemas resultantes da dificuldade em compreenderem o que lêem. Que constatações extraordinárias e inesperadas, só ao alcance de estudos internacionais. Claro que nestas ocasiões aparece logo o SE Costa (tão parco em intervenções em outras matérias menos demagógicas) a debitar chavões e verborreia variada, em alegre troca de preconceitos com o seu grande amigo Schleicher.
Entre os dois, espremendo bem, ainda se ficará a saber, quase por certo, que tudo isto resulta dos efeitos da pandemia (mesmo que o estudo seja anterior) e que tudo se resolve recuperando aprendizagens e formando os professores para ensinarem os alunos o que deveriam saber e foi culpa dos professores não terem ensinado, apesar dos alunos terem dito que ensinaram. E lá aparecem as “aprendizagens essenciais” como salvadoras do gosto pela leitura, quando a cada ano que passa o espartilho das obras a analisar nas aulas é maior. Quando o ensino da língua faz, em muitas passagens das tais “aprendizagens”, lembrar uma checklist de tipo administrativo.
Não tenho paciência para isto. Mandem-me costinhas, arianinhas e tiaguinhos da nova geração que aceitem dar aulas sem pensar, que não há mais pachorra para este nível de patacoada propagandística sem substância de quem confunde as suas opiniões com factos.
A conclusão final de pais, politicos e diretores será: a culpa é dos professores…
duvidas?
GostarGostar
É urgente criar uma disciplina de Fact Checking!
Termine-se com Geografia, História, Filosofia, Economia, Matemática, Física e Química, Biologia — e ensine-se aos alunos aquilo de que eles precisam, a verificar factos. Ou fatos. Ou lá o que é, que vai dar tudo ao mesmo, o importante é que, tipo, o pessoal se entenda, tipo, ’tás a ver?
GostarGostar
Uma vez que devemos ser inclusivos e valorizar todos os saberes, o Carjacking pode ser uma oferta de escola alternativa ao Fact Checking.
GostarGostar
Confesso que também eu às vezes tenho dificuldade em perceber o que está escrito por aí. Ex. Como é que o abrandamento de um estado de emergência conduz a um estado de calamidade? Quem foi a besta que inventou esta sequência, e quem foram os analfabetos funcionais que assinaram por baixo?
GostarGostar
É simples. As forças armadas deixam de estar em prontidão e a “gestão” da situação fica totalmente na dependência da proteção civil. Como é óbvio isso só pode conduzir à calamidade.
GostarGostar
EUA apoiam o levantamento de patentes das vacinas contra a covid-19.
A Pfizer já garantiu quase 1000 milhões de vacinas.
Verdadeiro ou falso?
GostarGostar
O problema não é de patentes, mas de propriedade intelectual. Posto isso, e que vivemos em tempos de triunfante capitalismo global, a resposta é…
GostarGostar
Costa versus Schleicher:
ME Decreto-Lei n.º 55/2018, de 6 de julho
Por outro lado, a sociedade enfrenta atualmente novos desafios, decorrentes de uma globalização e desenvolvimento tecnológico em aceleração, tendo a escola de preparar os alunos, que serão jovens e adultos em 2030, para empregos ainda não criados, para tecnologias ainda não inventadas, para a resolução de problemas que ainda se desconhecem. Nesta incerteza quanto ao futuro, onde se vislumbra uma miríade de novas oportunidades para o desenvolvimento humano, é necessário desenvolver nos alunos competências que lhes permitam questionar os saberes estabelecidos, integrar conhecimentos emergentes, comunicar eficientemente e resolver problemas complexos.
OCDE The future of education and skills Education 2030
We are facing unprecedented challenges – social, economic and environmental – driven by accelerating globalisation and a faster rate of technological developments. At the same time, those forces are providing us with myriad new opportunities for human advancement. The future is uncertain and we cannot predict it; but we need to be open and ready for it. The children entering education in 2018 will be young adults in 2030. Schools can prepare them for jobs that have not yet been created, for technologies that have not yet been invented, to solve problems that have not yet been anticipated. It will be a shared responsibility to seize opportunities and find solutions
Quem, de facto, manda na Educação em Portugal?
GostarGostar
Salaz… Schleicher, Schleicher, Schleicher!
GostarGostar
A parelha secretário Costa & seu amigo na OCDE.
GostarGostar
é necessário desenvolver nos alunos competências que lhes permitam questionar os saberes estabelecidos“ ….pois, tá bem. Exemplo, tás a ver a cena das vacinas, puto. Isso não é bem como os ménes dizem, meu. Um gajo tem que questionar tudo, pra não nos correrem como lorpas. Quem te diz que aquilo não injetamo-nos microparticulas, memo nanoparticulas com cenas G5? Um gajo hoje em dia tem que questionar tudo.
GostarGostar