Uma Escola que procura ver longe é, por definição, aquela que não se deixa aprisionar pelas modas do momento e não desenvolve políticas a pensar em objectivos instrumentais de curto prazo.
Eventual ocultação de crimes perpetrados por alunos no interior do espaço escolar
Desviando-me do tema (peço desculpa), não resisto a manifestar a minha perplexidade a propósito dos hediondos episódios da Amadora e de Ponte de Sor, por aqui relatados. A ser verdade o que lemos, os factos configuram ou indiciam a prática de um ou mais crimes – eventualmente crimes públicos – ficando as “direcções” obrigadas a denunciar as ocorrências ao Ministério Público, para que se pronuncie. ( se os energúmenos tiverem pelo menos 16 anos , têm responsabilidade criminal; se não tiverem podem ficar sob a alçada do Tribunal de Menores).
Os mecanismos legais para reprimir a barbárie, existem . Nem é necessário legislar mais. Terão de agir, sob pena de serem cúmplices e, involuntariamente, perpetuarem a impunidade.
Assertivo este texto.
Artigo recente (2021) do Newton Duarte:
O tratamento individualista da capacidade de criação e de empreender serve de argumento legitimador da divisão social entre bem-sucedidos e fracassados.
“Entre as muitas contradições que marcam a sociedade contemporânea encontra-se aquela entre, por um lado, a generalizada exigência de que as pessoas sejam criativas – sintetizada no lema be creative or die –, e, por outro, a interdição neoliberal de qualquer procura criativa de formas de organização social que não sejam subordinadas ao capital. (…) É o caso, por exemplo, da ideologia do empreendedorismo, segundo a qual o desemprego seria muito mais uma questão de mentalidade do que um problema gerado pela economia capitalista. Segundo esta ideologia, o problema pode ser superado se os indivíduos mudarem de mentalidade e, em vez de continuarem a procurar um emprego, usarem a criatividade para encontrar seu lugar ao sol no mercado, tornando-se microempresários. Cada vez mais se difunde a mentalidade de que a sociedade estaria dividida em indivíduos bem-sucedidos e fracassados. A falta de criatividade é um dos traços de personalidade apontados como explicações para o fato de muitas pessoas não serem bem-sucedidas como empreendedores. Nesse contexto cultural e ideológico neoliberal, ser pouco criativo é visto quase como uma patologia e uma falha moral. (…)
Temos leader’s políticos que são míopes e nem sequer usam óculos de correcção!!!
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Eventual ocultação de crimes perpetrados por alunos no interior do espaço escolar
Desviando-me do tema (peço desculpa), não resisto a manifestar a minha perplexidade a propósito dos hediondos episódios da Amadora e de Ponte de Sor, por aqui relatados. A ser verdade o que lemos, os factos configuram ou indiciam a prática de um ou mais crimes – eventualmente crimes públicos – ficando as “direcções” obrigadas a denunciar as ocorrências ao Ministério Público, para que se pronuncie. ( se os energúmenos tiverem pelo menos 16 anos , têm responsabilidade criminal; se não tiverem podem ficar sob a alçada do Tribunal de Menores).
Os mecanismos legais para reprimir a barbárie, existem . Nem é necessário legislar mais. Terão de agir, sob pena de serem cúmplices e, involuntariamente, perpetuarem a impunidade.
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Assertivo este texto.
Artigo recente (2021) do Newton Duarte:
O tratamento individualista da capacidade de criação e de empreender serve de argumento legitimador da divisão social entre bem-sucedidos e fracassados.
“Entre as muitas contradições que marcam a sociedade contemporânea encontra-se aquela entre, por um lado, a generalizada exigência de que as pessoas sejam criativas – sintetizada no lema be creative or die –, e, por outro, a interdição neoliberal de qualquer procura criativa de formas de organização social que não sejam subordinadas ao capital. (…) É o caso, por exemplo, da ideologia do empreendedorismo, segundo a qual o desemprego seria muito mais uma questão de mentalidade do que um problema gerado pela economia capitalista. Segundo esta ideologia, o problema pode ser superado se os indivíduos mudarem de mentalidade e, em vez de continuarem a procurar um emprego, usarem a criatividade para encontrar seu lugar ao sol no mercado, tornando-se microempresários. Cada vez mais se difunde a mentalidade de que a sociedade estaria dividida em indivíduos bem-sucedidos e fracassados. A falta de criatividade é um dos traços de personalidade apontados como explicações para o fato de muitas pessoas não serem bem-sucedidas como empreendedores. Nesse contexto cultural e ideológico neoliberal, ser pouco criativo é visto quase como uma patologia e uma falha moral. (…)
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Hoje a escola é saco de boxe, trampolim para poleiro e arena dos diretores!
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