Não adianta proclamar muitos amores pela inclusão e afeições desmedidas pela equidade se, medida após medida, as desigualdades aumentam e se criam ambientes fictícios de sucesso. Havendo as mesmas vagas, não é a melhoria das médias que aumenta o acesso. Havendo mais vagas, como aconteceu, esse acesso pode melhorar, mas de modo assimétrico relativamente aos cursos mais procurados.
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Totalmente de acordo.
… ” as mesmas desigualdades aumentam e se criam ambientes fictícios de sucesso .”…
Tudo dito.
É a verdade.
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Há que manter o optimismo. Com as candidaturas de Louçã à presidência e de Mariana Mortágua à pasta das Finanças, tudo se conjuga para que, num futuro incerto, os problemas da Educação fiquem resolvidos. Depois é só pormos o Ricardo Pereira como presidente do Benfica e a economia do país dispara. Se não disparar ela, disparam os israelitas e os palestinianos. Alguma coisa se há-de arranjar.
E, mesmo que a quarta vaga prevaleça sobre o bom-senso, partimos para o próximo ano lectivo com uma melhoria nas classificações dos exames. Se em vez de ensino distante o tivéssemos tido mais próximo, não sei onde chegaríamos! Só falta passar a examinar digitalmente e tudo se acelerará. Melhor que isto, só se as aulas de Cidadania passassem a ser dadas a partir de Marte pelo professor Musk.
Os professores vão ter a reposição do tempo de serviço perdido mas bem a mereceram. Afinal de contas, sem se ter entregue computadores aos alunos e feito a formação necessária conseguiram, mesmo assim, melhorar as classificações rankiticas.
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