A Moínha

(eu sei que agora se escreve “moinha”, mas eu ainda a pronuncio como sempre pronunciei…)

Eles vão moendo, moendo, quase sempre com o mesmo tipo de objectivo e vão conseguindo, a pouco e pouco, causar uma erosão que se torna irreversível.

A porta é aberta um bocadinho por uns que dizem que fica por aí. Os que se seguem, escancaram-na e dizem que não foram eles que a abriram.

Tem sido assim em quase tudo e só não percebe quem não sabe (ou não quer saber, ou faz-se de desentendido) que “el@s” fazem parte da mesma tertúlia e não pensam de forma muito diferente acerca de assuntos como a gestão escolar, a carreira docente, a “avaliação do desempenho”, a desregulação dos concursos em articulação com a municipalização e todas essas matérias em que, na verdade, nunca existiu qualquer reversão ou inversão, apenas desilusão.

2ª Feira

É, no mínimo, caricato que governantes afirmem que os cursos de formação de professores lançam cá para fora candidatos à carreira, com profissionalização e tudo, cuja competência deve ser aferida por alguém que nem sequer dá aulas e, não raro, já mal se lembra da sua própria formação, apenas estando habituado a ouvir as prédicas de um qualquer director-geral ou secretário de Estado em visita ou webinar de doutrinação.