(eu sei que agora se escreve “moinha”, mas eu ainda a pronuncio como sempre pronunciei…)
Eles vão moendo, moendo, quase sempre com o mesmo tipo de objectivo e vão conseguindo, a pouco e pouco, causar uma erosão que se torna irreversível.
A porta é aberta um bocadinho por uns que dizem que fica por aí. Os que se seguem, escancaram-na e dizem que não foram eles que a abriram.
Tem sido assim em quase tudo e só não percebe quem não sabe (ou não quer saber, ou faz-se de desentendido) que “el@s” fazem parte da mesma tertúlia e não pensam de forma muito diferente acerca de assuntos como a gestão escolar, a carreira docente, a “avaliação do desempenho”, a desregulação dos concursos em articulação com a municipalização e todas essas matérias em que, na verdade, nunca existiu qualquer reversão ou inversão, apenas desilusão.
Adoro a avaliação doente.
GostarGostar
Pois é, moem-nos o juízo mas não há gente suficiente que diga “Chega!”… Unbeleivable.
GostarGostar
Os sucessivos MEs têm sido os grandes destruidores da escola pública. Eles têm-na triturado com requintes de malvadez.
A avaliação moeu, a dicotomia titulares e não titulares foi a única que mexeu, o modelo de gestão moeu e fez um belo embrulho com lacerote, a inclusão moeu, a flexibilização moeu e devagarinho os concursos também moem.
A quem interessa isto?
Aos alunos não, aos professores não. Então, a quem?
Aos diretores, ao poder e aos seus boys, aos privados que todos os anos sobem à custa da deterioração do público.
Não é segredo: há anos que os familiares do poder dominam grupos privados de educação.
Os sindicatos calam tudo isto porquê? Recebem contrapartidas num país pequeno de compadres?
A oposição ignora de educação porquê? Também come? Ou acha que é mesmo um assunto menor?
Da educação depende o futuro! O que lhe estão a fazer?
Criar elitismos propositadamente?
Porque razão não há gente realmente competente no ME?
Estão a cumprir servilmente a função de acabar com a escola triturando até ao tutano?!
GostarGostar