Aviso de texto longo mas, mesmo assim, só aflorando a coisa pela rama da árvore frondosa que muito esconde. E o início é mais detalhado para que não me apareça logo por aí criatura a dizer que não sei sobre o que estou a escrever (há uns anos aconteciam, em privado, uns mails manhosos a dar a entender que eu deveria estar calado sobre coisas que excedem em muito a competência reconhecida a um “básico”, embora em público não assumissem a azia).
O que é inegável é que com que os do costume colocassem a cabecinha de fora a clamar pela selecção dos melhores professores, sendo que tamanha obsessão é muito vulgar em quem não tem qualquer experiência docente, a menos que seja ali um biscate num colégio da confraria certa. Ou em quem tem o desejo muito mal disfarçado de fazer parte do comité de fuzilamento, desculpem, exclusão dos que consideram professores “pouco eficazes”. Pelo que se passou com a PACC sabemos bem o que isso costuma dar por estas paragens. E nem é bom falar na tertúlia de ex-ministros a protestar contra a formação de professores que tutelaram ou que poderiam ter ajudado a melhorar, quando estiveram no cargo ou em outros poleiros com influência.
(…)
A verdade é que, de acordo com um modelo de avaliação do desempenho docente inspirado em outras teorias da Economia da Educação, o reconhecimento da excelência está reservado a 5% dos docentes e apenas mais 20% podem ser considerados muito bons, o que nos deixa sem perceber que estímulos possam existir para a criação de um ecossistema docente em que se procure manter os “melhores” ou uma maioria dos mais “eficazes”, pois 75% deles não verá isso formalmente reconhecido em termos de progressão na carreira.
Mais grave, pelo contacto directo com vários processos de reclamação ou recurso das classificações atribuídas, percebe-se que os parâmetros e descritores usados em muitas escolas e agrupamento dão maior prevalência a aspectos burocráticos e administrativos da docência do que aos propriamente pedagógicos. E não é raro que se considerem como excelentes e muito bons docentes com uma carga lectiva muito mais reduzida do que outros ou com turmas com perfis que garantem, à partida, um melhor ambiente de aprendizagem e nível de desempenho. E sobre isso este estudo nada fala.
Obrigado e parabéns.
Não é um estudo.
É uma treta que existe apenas porque alguém pagou e alguém recebeu para que existisse.
O mais interessante seria esclarecer/perceber os objetivos que levaram à sua encomenda, lol.
Valorizar a classe docente?
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Génios formadores … que sempre opinam.
Mas aqui o problema é deles.
Não querem perder os ” tachos ‘.
Em frente Paulo !!!!
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Pela planície : o igualitarismo da carreira-única do pontapé na bola
Os estatutos do Sportengues de Traseiras estipulam: “…. ná há cá m..das. É tudo igual, porra ! Tanto faz ser roupeiro como guarda-redes, ou outra coisa qualquer “.
Por causa daquela bizarrice, a direcção tem agora de arresolver (sic) um caso que já se tornou vulgar : saber se há-de promover ao 6,º escalão o apanha-bolas (o patusco Sapatilhas ) ou o dr. António Silva – consagrado médico da equipa. Há quem diga que o primeiro está em vantagem. Motivo: é mais conhecido na venda.
Não se riam! Olhem que nos V. ajuntamentos acontecem coisas idênticas ! Vejam, sff .
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É melhor nem comentar o comentário… porque há quem tenha doutores Sapatilhas que nem precisam de nada mas têm, enquanto que precisa não tem.
Também tem a ver com conhecimentos e “perfis” de amizades.
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Excelente para quem 1 turma ou 2 turmas no máximo faz todo sentido no 2.º ou 3.º escalão.
“Amizades”!
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