Ok… não era uma série, mas penso que dá para perceber a ideia. Imperdível, ainda hoje.
Dia: 16 de Julho, 2021
Outra Vez?
Parece que o Expresso precisa de cumprir uma quota trimestral ou semestral de primeiras páginas com “alarmes” relacionados com os professores. A verdade é que nada mudou, absolutamente nada, excepto a possibilidade de negociar qualquer coisa, que nem se sabe bem o quê ou como.
Mais Alguém Reparou Na Lógica Da “Escola Mínima”
Nunca na história da nossa democracia se havia procedido a uma alteração curricular de tal magnitude e gravidade. O ensino sairá prejudicado, a aprendizagem sairá lesada, e a nova geração de alunos vai sofrer.
Não Sei Porquê, Mas Sinto No Ar Um Aroma A Frete
Não quero estar a fazer futurologia com fundamento em palpites (mesmo que com algumas pistas), mas cheira-me a cozinhado feiro em sede de geringonça coxa, mas que não envergonharia a malta do outro lado da barricada.
DECRETO N.º 158/XIV
Revisão do regime de recrutamento e mobilidade do pessoal docente dos ensinos básico e secundário
(…) Artigo 1.º
Objeto
A presente lei determina a abertura de um processo negocial com as estruturas sindicais
para a revisão do regime de recrutamento e mobilidade do pessoal docente dos ensinos
básico e secundário estabelecido pelo Decreto-Lei n.º 132/2012, de 27 de junho
6ª Feira
A idade produz realmente efeitos na nossa forma de reagir aos acontecimentos. Há muitos anos, certamente décadas, sentia uma razoável satisfação quando uma situação evoluía no sentido que eu previra, ao contrário da opinião da maioria ou pelo menos de quem tinha o poder de tomar decisões. Meses, anos depois, sentia-me de certa forma “vingado”. Lembro-me de um par de casos assim, herdados dos anos 90 do século XX, que se tiveram o seu desfecho já neste milénio. Só que, desde então, cada vez sinto menos contentamento ou sequer uma gratificação diferida, quando as coisas evoluem no “meu” sentido. Porque perdi boa parte da minha paciência, cada vez menos me adianta que digam… “olha, afinal, tinhas razão”. Porque, que m€rd@, isso eu já sabia, não precisava que me confirmassem, mesmo se tinham agido de outro modo. E não me venham com as acusações de arrogância, que eu quando erro admito e peço desculpa. Pena é que raramente me devolvam na mesma moeda, porque a regra é de dizerem “ahhh, mas naquela altura não tínhamos maneira de saber e não podíamos ter feito daquela maneira”. em regra, não é verdade, porque lhes foi explicado tudo em detalhe e, se necessário, remetendo para as leis da lógica ou para as leis “normais”. Não vou dizer que fico zangado quando, anos depois, acabam por admitir que o que eu dissera tinha razão de ser, mas há uma dose de irritação que foi substituindo a satisfação. E, à falta de melhor, vou atribuir isso à idade e à percepção que dois anos de vida são cada vez mais valiosos para esperar que admitam, explícita ou implicitamente, que fizeram asneira e que eu teria merecido um bocadinho mais de crédito, para não dizer, de mero respeito.
E quem não perceber é porque, felizmente, não tem muito a ver com isto. Aposto que há mirones que perceberão claramente que estou a falar com el@s.