Impensável, nos dias assépticos de hoje, nas televisões generalistas.
E o melhor pedaço de sempre:
Impensável, nos dias assépticos de hoje, nas televisões generalistas.
E o melhor pedaço de sempre:
A liberdade de expressão é para os sectários tanto quanto para os intelectuais liberais polidos. Não é claro por que um princípio seria digno no nome «liberdade de expressão» se só protegesse as perspectivas daqueles com quem simpatizamos.
Além disso, dar-se à autocensura para evitar ofender seria ceder ao que se poderia chamar «o veto do desordeiro», a ideia de que não lhe devia ser permitido falar, ou pelo menos deveria ter a decência de não o fazer. no caso de ser provável um elemento da sua potencial audiência se sentir ofendido pelo que o leitor teria para dizer. Quão plausível é esta ideia?
(Nigel Warburton, Liberdade de Expressão – Uma breve introdução. Lisboa: Gradiva, 2015, pp. 53-54)
Depois da terraplanagem curricular, após as críticas que foram surgindo, em sua defesa surge a tropa a pé a tentar justificar a medida. Não me admira que Lurdes Figueiral fique estupefacta com as opiniões que divergem da sua. É muito típico no sector que promove a “tolerância” e a “cidadania” adjectivar os que as praticam. Há muito que fico estupefacto com tanta coisa, que nunca retiraria o direito à estupefacção a ninguém. Já quando se fala em rigor… pois… é sempre complicado discutir quem está dentro da “Corte” do SE Costa nestas coisas. Nem que seja porque praticam da tal “tolerância”. E não chega um minuto para lhes explicar que, quiçá, a falta de rigor pode ter saído á casa.
Não vou entrar em grandes considerações, porque estes são tempos muito propícios a elogios oportunistas e a ajustes de contas póstumos. Direi apenas que é um dos raríssimos casos em que o que lhe devemos supera, em muito, os erros que cometeu.
Mas é preciso perceber que eu cresci na zona onde ele teve mais de 40% dos votos em 1976.
Este post destina-se a publicar uma espécie de “guia” da avaliação do desempenho docente que foi apresentado a director@s e presidentes de Conselho Geral em meados de Junho. A Fenprof tem online uma versão mais alongada do dito cujo. Tive de pedir autorização a quem mo enviou para o divulgar, mas mesmo assim achei por bem alterar o formato de ppt para pdf, eliminar no topo de vários slides umas barras com uma identificação (o que se nota na forma como surgem alguns títulos, algo difusos e outros que tive de reescrever). A autoria que aparecia no primeiro slide, optei por reduzir às iniciais dos nomes. De qualquer modo, se for necessário (por questões “autorais”) posso indicar, se assim me for pedido.
Publico o documento porque na última semana – já depois deste tipo de esclarecimentos terem sido dados – recebi documentação relativa a processos de add com erros impensáveis nesta altura. Uns são claramente de pressa ou incúria no tratamento da informação, mas outros são de pura incompetência na leitura da legislação. O chato é que os erros são quase sempre no sentido do prejuízo dos avaliados. O modelo já é suficientemente mau, não precisamos de o piorar. E quem se acha com competência e no direito de decidir sobre o futuro profissional de colegas (?), talvez pudesse ter um pouco mais de cuidado. Pior mesmo só quem define o número de vagas (mal) depois ainda concorrer (por transferência de “regime”) com o resto dos zecos.
Penso eu de que.