Colaborações – Jorge Santos

Publico, a pedido do autor.

Carta Aberta aos 193 Estados-membros da ONU

Ambiente: diagnóstico e prognóstico

“Enquanto o homem continuar a ser o destruidor dos seres animados dos planos inferiores, não conhecerá a saúde nem a paz.” – Pitágoras (582 a.C-497 a.C.)

“Quando eu nasci, as frases que hão-de salvar a humanidade já estavam todas escritas, só faltava uma coisa – salvar a humanidade.” – Almada Negreiros

Sou um humilde e modesto professor de Cidadania e Desenvolvimento, que trabalhou nas suas aulas,  durante o ano letivo que agora está a findar, os vários dossiês, subordinado à temática em subtítulo, sobre a temática vital do Ambiente, vista de vários prismas, desde as alterações climáticas, subida das temperaturas, degelo, depressões, chuvas e calores atípicos, subida das águas dos oceanos, a preservação dos ecossistemas e da biodiversidade, quanto tempo demoram diversos matérias a decomporem-se na Natureza, reciclagem, energias renováveis, empregos verdes, etc.

As nossas convicções perante este tema abrangente do Homem e da sua relação com o Ambiente, acentuou-se ainda mais face os recentes e funestos acontecimentos de inundações na Alemanha, Bélgica, Ásia e incêndios na Grécia, Turquia, Califórnia, Itália, Macedónia, Portugal e outros países, somado aos degelos de glaciares, mais à poluição das águas, da terra e do ar. Tudo isto somado, vem ainda rasgar mais a vala profunda, em direção a um Apocalipse mais próximo e à 6.ª extinção em massa. Será este o caminho que os líderes mundiais (políticos, económicos, religiosos e outros) desejam? Creio bem que não!

Questão: Ainda vamos a tempo, de mudar o paradigma de hábitos consumistas?

Resposta: Sim! Lenta, mas com convicção, é preciso sensibilizar toda a população em geral, que a humanidade corre perigo de extinção, nos próximos 70 ou 80 anos, se nada de substancial, for alterado. Somos 7 mil milhões de consumidores, a caminhar para os 10 mil milhões. Temos de estar conscientes que muitos recursos que usamos são finitos e “Não existe Planeta B”! Os resultados estão à vista. Se quisermos viver num planeta mais ecossutentável e deixarmos anos uma boa herança ecológica e hídrica aos nossos filhos, netos e bisnetos.

Questão: Poderemos reciclar mais e melhor?

Resposta: Sim, criando mais empresas de reciclagem especializada, para recolher o lixo doméstico, dos terrenos, o industrial, o lixo dos rios, dos mares, dos oceanos, etc.

Questão: Podem os governos do mundo, reduzir significativamente as suas pegadas hídricas e ecológicas?

Resposta: Sim, desde que todos cumpram com o Acordo de Paris, ou, agendando uma nova cimeira climática mais ambiciosa, em que todos os países do mundo estejam presentes e comprometam-se por escrito, a assinar as várias etapas rumo a um planeta mais verde e azul-claro.

Questão: Como?

Resposta: Criando milhões de empregos verdes e mais tecnologia para despoluir, reciclar e proteger o ambiente. A isto, acrescenta-se o investimento de muitos mil milhões de Euros e dólares, fazendo uma boa distribuição global dessa verba, criando também uma Polícia Mundial Ambiental (Mundispol) e um Tribunal Internacional de Crimes contra o Ambiente, com sede, num destes países: no Luxemburgo, na Noruega (Oslo), ou na Suécia (Estocolmo), ou noutro país com excelentes práticas ambientais.

Questão: Portanto, tudo o que se disse, traria incomensuráveis vantagens?

Resposta: Certíssimo. Melhor ambiente terrestre, aquático e atmosférico. Já reparou que a poluição afeta vários órgãos do corpo humano? Quantas mortes poderiam ser evitadas, com uma maior despoluição, desplastificação e uma reflorestação cada vez maior, dos milhões de hectares ardidos por todo o mundo?

Como já disse, muitos milhões de postos de trabalhos seriam criados e muitos milhões de vidas poupadas, a nível planetário!

Nota final:

Todas as serras e montanhas do mundo deveriam ser consideradas “Templos” e “Sagradas” e a seguir, os rios internacionais, nacionais, etc. Quem atear fogo contra as mesma, seria “Declarado Crime contra a Humanidade e os Ecossistemas”. O mesmo aconteceria para os caçadores furtivos que entram nas reservas ambientais e abatem espécies protegidas, como elefantes, leões e rinocerontes, etc.

DISTINÇÕES:

Prémios simbólicos (Árvore da Vida) para os que lutaram ou ainda lutam por um Planeta mais ecossustentável, mais saudável e mais humano:

Jacques-Yves Costeau (a título póstumo) pelas viagens ao mundo silencioso das profundezas marítimas; 

– David Attenborough – um ícone vivo e um conhecedor do Planeta, como pouquíssimos, pelo seu trabalho de mais de seis décadas de investigação, divulgação e alertas à humanidade, para o perigo de extinção que esta corre, pela redução dos ecossistemas e dos habitats naturais que ameaçam múltiplas espécies, e naturalmente, a nossa!

-Greta Thumberg – Adolescente que alertou os jovens e não só, para as alterações climáticas. Causou incómodo em líderes negacionistas. “A Nossa Casa Está A Arder” e “Nunca somos demasiado pequenos para fazer grandes coisas”, são afirmações suas e muito impactantes!

-Catarina Canelas – jornalista da TVI, que produziu um excelente documentário, intitulado: Plástico, um novo continente. Ver e rever o Episódio 4: Plástico, O Novo Continente: Comemos plástico (com a duração 16:39);

https://tvi24.iol.pt/videos/sociedade/episodio-4-plastico-o-novo-continente-comemos-plastico/5f35a44a0cf2c42d260974f6

Campanhas da Greenpeace – Parar as alterações climáticas; proteger as florestas ancestrais; defender os nossos oceanos; defender a Agricultura sustentável; eliminar as substâncias químicas tóxicas do nosso ambiente, etc. Retirado do seu site –http://www.greenpeace.org/portugal/pt/

Associação ambientalista Zero – Promove ativamente a cidadania ambiental e muito mais!

Para os colecionadores de citações ambientais e humanistas:

Citações auríferas:

“A natureza nunca nos engana; somos sempre nós que nos enganamos.” – Rousseau

Pelas aves, podemos aferir a qualidade do ar, da terra e das águas.

“É triste pensar que a natureza fala e que o género humano não a ouve.” – Victor Hugo

“Trate bem a terra. Ela não lhe foi doada pelos seus pais. Ela foi-lhe emprestada pelos seus filhos.” – Provérbio antigo do Quénia

– “Se as abelhas desaparecerem da face da Terra, a humanidade terá apenas mais quatro anos de existência.” – Albert Einstein

“Os oceanos estão afogados em plástico.” – Paula Sobral

“Chega-se mais facilmente a Marte do que ao nosso próprio semelhante.” – José Saramago

“Cada dia a natureza produz o suficiente para nossa carência. Se cada um tomasse o que lhe fosse necessário, não havia pobreza.” – Mahatma Gandhi.

– O mundo não será destruído por quem faz o mal, mas por quem assiste sem agir.” — Albert Einstein

“Somente quando for cortada a última árvore, pescado o último peixe, poluído o último rio, que as pessoas vão perceber que não podem comer dinheiro.” (Provérbio Indígena)

     Autor: Jarbas J, “Desmatamento”, Diário de Pernambuco, 2007

Muita coisa faltou mencionar e descrever, por exemplo: sobre a pegada hídrica (quantos litros de água são precisos para produzir determinado produto ou alimento?), a pegada ecológica, as energias renováveis, a despoluição urgentíssima dos oceanos, mares, rios, a defesa das florestas e o combate à desertificação (criando muitos milhões de postos de trabalho em todo o mundo). Ficará para outra oportunidade. Contudo, pode enviar os seus comentários, partilhas e vídeos mais explicativos para: jorge.m.santos.008@gmail.com

Só Ao Vírus Da Temporada?

Porque há por aí outras pandemias bem maradas. Não tanto físicas, digamos que mais “espirituais”…

Professores vão ser testados à covid-19 antes do início do ano letivo

Entretanto, já comecei uma pequeno trabalho, não digo de limpeza de opiniões contrárias, mas mais de parvoíce pura e dura disfarçada de defesa trôpega das “liberdades”. Sobre tanta outra coisa, não lhes leio ou vejo fazer nada, mas ai, credosssss, a máscara faz-me mal e a pica é uma conspiração global das farmacêuticas e tal… e muita desta gente é daquela que quando lhes falam de alguma coisa relacionada com os grupos de Bildeberg ou Davos ou sobre a forma como os princípios do neoliberalismo no sentido de uma Economia Low Cost desregulada limitam materialmente a liberdade individual e colectiva, começam logo a espernear que é tudo paranóia. Há pouca coisa mais perversamente divertida do que ver estirpes de relativistas de ocasião, cheguistas e trumpistas, a defender as “liberdades cívicas” que querem limitar a grandes parcelas da população.

Não @s mando tratarem-se, porque já sei que não querem.

Onde Se Lê “Indústria”…

… leia-se “educação à la costas”.

Este último aspecto é fulcral: a indústria tem de nos educar na estupidez, pois nós não somos naturalmente estúpidos. Pelo contrário, vimos ao mundo criaturas inteligentes, curiosas e ávidas de instrução. É necessário imenso tempo e esforço, individual e colectivo, para adormecer e, por fim, atrofiar as nossas capacidades intelectuais e estéticas, a nossa perceção criativa e o nosso uso da língua.

Alberto Manguel, A Cidade das Palavras, p. 124

E ainda se aplica o que é dito sobre a literatura fast food, que agora se apresenta nos escaparates como se fosse equivalente a “qualquer clássico antiquado ou de os leitores não são suficientemente inteligentes para tirarem partido da «boa» literatura.”

Não é por acaso que os defensores das “aprendizagens essenciais” estão quase todos do lado da depilação ortográfica. É tudo muito “moderno” e “século XXI”.

2ª Feira

A petiza foi a vacinar, porque já tem 18 e tal. Marcação feita, sms com dia, hora e local. Chega-se um pouco antes e depara-se com fila grandinha. Nada de assustar, mas algo estranho se as marcações têm hora. Claro que aparece logo quem ache que se está na fila por se ser parvo e vão lá para diante apresentar mil e umas razões para serem atendid@s antes. Nesse particular, velhos e novos carregam a mesma propensão genética para a chico-espertice. Felizmente, “os senhores de colete amarelo”, como lhes chamaram as duas jeitosas que lá foram tentar lançar charme, mandavam toda a gente para trás. Mas… continuava sem se perceber a razão de tamanha fila, com gente dos 18 aos 88. O mistério ficou explicado na última esquina, em que um papel anunciava “Casa Aberta” a partir as 14.00, o que fez com que quem tinha marcação para perto dessa hora tivesse levado com um maralhal em cima, sendo que algumas daquelas pessoas, pela idade mais do que aparente, deveriam já ter sido vacinadas há muito.

Não é que a coisa estivesse muito mal organizada, mas já se nota nas equipas no terreno, um certo “cansaço da vacinação” e já nem sequer controlam se as pessoas ficam lá o tempo necessário, após a vacina, para prevenir algum efeito mais complicado. E em matéria de vacinas, é um bocado à sorte… tu levas Pfizer, tu levas a AstraZeneca, tu levas o que estiver mais à mão. De alguma forma, até é mais democrático.