Andava imensa gente a discutir dos eventuais malefícios do Dragon Ball para a juventude e eu a divertir-me com o impagável Shinnosuke e as suas danças da tromba e do rabinho. Há mais de 1000 episódios do anime mais divertido e sempre. E até consegui há uns anos encontrar cromos, faltando-me comprar os livros que, ao que consta, ainda são mais politicamente incorrectos do que a animação televisiva. Por estes dias, passa em reposição na Fox Comedy.
Dia: 12 de Agosto, 2021
5ª Feira
Serviços mínimos estivais. Tempo para desempoeirar as sinapses de tanta coisa que nos tem ensombrado a mente, tanto disparate, tanto desejo de padronizar tudo pela mediocridade. Pelo que o ritmo de publicações ficará pelo dos últimos dias, reduzindo-se quase só ao diário de viagem pela insanidade quotidiana.
Não me espantaria, contudo, que entretanto aparecesse por aí qualquer coisa, na sequência da imposição das “aprendizagens essenciais” como padrão programático, parecida ao que foi feito no Oregon, onde foi aprovada uma lei de um imenso paternalismo racista, dispensando os alunos de revelar proficiência na leitura, escrita ou Matemática para se graduarem no equivalente ao Secundário, alegadamente para beneficiar as minorias culturais e étnicas e porque são competências pouco importante no século XXI,
(…)
Charles Boyle, the deputy communications director from Brown’s office, told the paper in an email that staff from the governor’s office informed legislative staffers about the bill’s signing on the day it was passed. He also said that the new standards for graduation will help benefit the state’s “Black, Latino, Latinx, Indigenous, Asian, Pacific Islander, Tribal, and students of color.”
Por cá, para ser uma inclusão mais hipócrita, onde estão identificadas as minorias, provavelmente escreveriam “comunidades desfavorecidas”. E teríamos o anúncio da medida pelo governante que interessa e depois um punhado de artigos de opinião de cortesã(o)s a elogiar o imenso alcance e valor inclusivo de tal medida.