Os Massive Attack eram um bom cartão de entrada para um dos grandes papéis na TV dos anos 2000.
Dia: 4 de Setembro, 2021
A Sério?
O que eu gostava que esta malta viesse dar aulas para o mundo real. Claro que entendo o objectivo. Assim como as portas das salas também devem estar (como estiveram o ano passado). O que estes especialistas de gabinete parecem desconhecer são algumas das implicações práticas destas medidas, que nem vale a pena estar por aqui a enumerar porque há estados de alheamento que não querem ser perturbados.
Covid-19. Janelas das salas devem estar sempre abertas
Sábado
Ainda há esperança num desporto não formatado. Passei uma boa parte do serão de ontem a ver um puto de 18 anos com nome de vilão num álbum do Tintin ou Spirou (Carlos Alcaraz) ganhar no tie break do 5º set a um dos tipos mais talentosos da nova geração de tenistas (Stefanos Tsitsipas), recorrendo com frequência à pancada mais injustamente subvalorizada do ténis (o amorti/drop shot) com uma elegância enorme. Fui espreitando as mais de 4 horas, com imensas flutuações no resultado, até ficar colado a ver o final com um interesse que não tinha desde os tempos de outros desformatados como o McEnroe, o Connor, o Gerulaitis ou o menos conhecido Miloslav Mečíř (era um tipo que parecia “enrolar” o raio do braço quando dava certas pancadas que saíam com uma trajectória inesperada). Sim, também há o Nick Kyrgios e o Medvedev, mas este miúdo, quando conseguir ter um serviço à medida e se conseguir resistir à formatação à Nadal (cacetada na bola até o outro cair para o lado), vai ser um gosto de ver.