As Minhas Séries

A evolução foi interessante, acompanhando as mudanças dos anos 60 no visual, por exemplo, de vários secundários, mas as primeiras duas temporadas são as que deixam a “marca”.

(reparei que já lá vão 100 séries de televisão e ainda nem escavei a última década como deve ser… mesmo só passando um par de horas a ver tv ao fim do dia, vou acumulando uma grande colecção…)

Em Contrapartida, Acho Útil…

… o que o SPN apresenta no seu site para apoio a reclamações, até porque em muitas escolas e agrupamentos, a “informalidade” vai nestas matérias, em muitos casos, lado a lado com a ilegalidade.

Encontrando-se o processo de avaliação de desempenho, em muitas escolas, em fase de conclusão, muitos docentes pretenderão proceder à reclamação da sua avaliação. Este é um processo que se inicia com apresentação de:

  1. reclamação formal (minuta);
  2. pedido de alguns documentos, tais como:

— cópia da ficha de comunicação da avaliação global;

— cópia do registo de avaliação do desenvolvimento das atividades realizadas nas dimensões previstas no artigo 4.º do DR 26/2012 (onde constam os descritores / parâmetros aplicados em cada domínio e dimensão);

— n.º de docentes avaliados nesse ano, por universo;

— n.º de menções de mérito que o AE/ENA tem para atribuir, em cada universo definido no Despacho 12567/2012 e no total;

— classificação quantitativa atribuída ao último docente avaliado com cada menção de mérito (informação não nominativa) em cada universo;

— parecer do Avaliador(a) Externo/a sobre o(s) Relatório(s) de Autoavaliação do Desempenho;

— cópia dos Guiões / Grelhas de observação da dimensão científica e pedagógica, correspondentes aos dois momentos de observação de aulas, preenchidos pelo/a avaliador(a) externo(a), incluindo as classificações atribuídas;

— ata da reunião entre o avaliador(a) interno(a) e o avaliador(a) externo(a) para articulação do resultado final da avaliação da dimensão científica e pedagógica;

— ata da reunião da Secção de Avaliação do Desempenho Docente do Conselho Pedagógico (SADD) para, nos termos do n.º 4 do artigo 21.º do Despacho Normativo n.º 26/2012, analisar e harmonizar as propostas dos avaliadores e garantir a aplicação das percentagens de diferenciação dos desempenhos, previstas no artigo 20.º do mesmo diploma.

Também Tem O Seu Quê De Ofensivo…

… ler a mais recente posição da Fenprof em relação à ADD, acerca da qual nada tem feito de concreto para além das proclamações. Por exemplo, é muito escasso o apoio dado a quem não queira colaborar (como avaliador externo, por exemplo, mas não só) com o modelo que afirmam “burocratizado, orientado, quase exclusivamente, para determinar ritmos de progressão na carreira e não para a melhoria do desempenho dos docentes (porque não tem cariz formativo) e injusto, com as quotas a impedir o reconhecimento do mérito efetivo de cada docente”.

Aliás, de todos os recursos em que participei como árbitro (já lá vai um mão cheia deles), o que teve um desenvolvimento mais vergonhoso e marcado pela prepotência de um Presidente de Conselho Geral (de um agrupamento de um concelho da margem norte da Grande Lisboa) sem qualquer respeito pelas normas, foi dirigido por um conhecido sindicalista do SPGL que tudo fez para mostrar quem manda e que quem manda faz o que bem entende, mesmo que à custa dos interesses d@s colegas, travestindo por completo os procedimentos legais e truncando ou detiurpando os factos a gosto. Coerência com as posições “sindicais”? Que se lixe, que é dos que está quase a ir-se embora e não gosta de guinotes a meterem o nariz na sua escola.

Por isso, deixem-se de m€rd@s e deem o exemplo, não se limitem a dizer que coiso. Cheguem-se à frente. Não se escondam.

Tem O Seu Quê De Ofensivo…

… o tom do anúncio de certas acções de formação ou webinares destinadas a docentes como se fossem uma espécie de imbecis que nunca tivessem descoberto o que andam a fazer. Sei que há gente que delira com isto e até formam “comunidades”, mas dificilmente eu lhes chamaria “de aprendizagem”. Até porque seria importante eu reconhecer em quem dá formação uma prática pedagógica “diversificada e desafiante” com um punhado de anos de experiência e demonstração, sem ser em ambientes controlados.

Já agora se acreditam que “que as crianças e os jovens são protagonistas do processo de ensinar, de aprender e de avaliar” porque será que não se dirigem aos alunos e desenvolvem formações, por exemplo, dirigidas também a alunos e encarregados de educação.

Portanto, da próxima vez que me disserem que “Pretendemos ajudá-lo a organizar a sua ação pedagógica de forma mais diversificada e desafiante”, são capazes de merecer prosa mais assertiva e acutilante com base no parlapateio que apresentam como “propostas e estratégias de ação”, ok?

Porque a roda já foi inventada e reinventada (basta olhar para as biclas do Tour) e a mim chateia esta mania de mamar com base em redundâncias. No fundo, o que querem é vender mais livros, dando a entender que descobriram o que já foi descoberto há meio século (o caso do DUA é sintomático) Ficamos entendid@s?

(eu até me inscrevi, mas foi só para deixar uma cadeira vazia, que é a minha forma de fazer resistência passiva a quem acha que será a sua ajuda a inspirar “os docentes a concretizarem práticas de organização do trabalho pedagógico cuja prioridade seja a promoção das aprendizagens dos alunos e o desenvolvimento das suas competências”)

3ª Feira

Recomeçam oficialmente as aulas no Básico e Secundário com uma situação algo paradoxal. As escolas, sempre apresentadas como os lugares mais seguros à face deste Portugal em termos de pandemia – onde de afirmava existir “contágio zero” – agora são dos locais onde as regras (já de si nem sempre muito coerentes, diga-se) se mantêm mais rígidas, desde logo com a permanência da conversa idiota das “bolhas”. Já nem apetece – ou adianta – apontar tudo aquilo que continua escrito para não ser cumprido ou que faz escasso sentido. Oficialmente, tudo correu bem o ano passado, pelo que se publique a narrativa e a mesma seja afixado nos locais habituais e proclamada pelos arautos da Corte dos Costas.

Entretanto, todo contente, o ministro Tiago desdobra-se em intervenções cheias de evidências planas, enquanto o ex-Super-Mário e os sete anões dormem a sono solto.