Ainda Bem!

O Polígrafo considera verdadeiro que o Custo médio por aluno no ensino público é superior às propinas nos melhores colégios privados?

Em outros tempos ficaria tão chocado quanto algumas pessoas andam por aí chocadas e até faria contas e isso tudo e demonstraria que o valor facial e público das propinas é apenas uma parcela do que pagam os financiadores dos carlosguimarãespintos para terem os seus rebentos nos colégios de topo. No público é preciso meter mais 250 euros para um kit tecnológico a que os “liberais” chamariam lixo e pagar refeições que nas cantinas gourmet têm um valor que faz parte de outra rubrica orçamental.

Agora?

Agora, acho que se assim é (mesmo que não seja) ainda bem que é, porque o ensino público precisa pagar tudo aquilo que os papás dos afonsosmiguéis e das beatrizesconstanças têm como adquirido. Que o Polígrafo se tenha tornado uma caricatura da ideia original, já se sabe desde que foi comprado pelo mesmo memorialista que comprou tanta coisa desde o exclusivo do Wikileaks para Portugal.

É a chamada depuração editorial.

Felicidade

Uma provocação curta para o Jorge Humberto Dias: se aprender a “felicidade” e a ser-se feliz é uma técnica e uma “ferramenta” que pode aprender-se em formações, no que se distingue – sem ser em demorar mais tempo a fazer efeito – de um químico euforizante? Ou de um produto natural e orgânico com propriedades equiparadas? A sério que o efeito dura mais?

E Quem Controla Isso?

No fim de semana tive uma bela conversa com amigo de longa data e responsabilidades na gerência 😀 de uma instituição do ensino superior politécnico, comparando os respectivos modelos de avaliação dos docentes. A certa altura perguntei se os procedimentos estavam todos “plasmados” num Regulamento de Avaliação aprovado pelo(s) orgão(s) competente(s).

Sim, claro que temos.

Mas, perguntei eu, quem controla isso?

O Ministério.

Mas como? insisti.

É o Ministério que trata disso.

Pois, sim, mas como é que controla, vai lá alguém ver se vocês têm isso feito e aprovado conforme o figurino?

Em regra, não.

Então, efectivamente, na prática, quem é que controla se tudo decorre como deveria?

Os professores, respondeu-me ele.

E costumam fazer isso?

Nem por isso.

(pois, bem me parecia! Afinal, não é muito diferente do não-Superior nessa parte. Metade não sabe, metade não se interessa, metade aproveita-se disso, metade pergunta como é se precisa e os esquisitos que não ficam amochadinhos “têm pouco espírito de equipa” e ainda levam má nota na parte do “trabalho colaborativo” prá imagem da instituição)

2ª Feira

O actual PM teve um ataque de coragem política de campanha. Deu uma de “animal feroz”. O que equivale a que fez voz grossa, mas actuará da forma mais fininha possível com a GALP. Ou porque se esquecerá do assunto daqui a uma semana ou porque o que mandar fazer, será a alguém com a ambição e trabalhar para a dita cuja empresa ou outra equivalente e fará por tomar uma medida com as esperadas falhas que permitirão a habitual escapatória ao prevaricador. Tudo isto costuma ser, realmente, “exemplar”.