4ª Feira

Aula de introdução ao portefólio digital no Padlet. Perante a falta de computadores, numa sala com sete (em onze) funcionais, lá se tenta enfiar um turno de 13 alunos (aproveitei o bloco em que Português e Matemática conseguiram desdobrar a turma) sem qualquer esperança que seja possível, em 45 minutos, que cada um crie o seu individual, mas que pelo menos percebam como se acede ou cria a conta. Primeiro obstáculo, quase ninguém se lembra já da senha de acesso da conta de mail institucional da escola, mesmo avisados de véspera. Tudo bem, é possível criar conta usando o mail e inserindo uma nova palavra-passe, desde que se receba um código no telemóvel para confirmar a coisa. Segundo obstáculo… poucos se lembram do próprio número de telemóvel e é preciso andarem a perguntar uns aos outros qual é o seu. Ao fim de meia hora ainda há os que andam a patinar na coisa e ou se avança com alguns ou fica-se à espera para que ninguém fique para trás. Se não for com memorizações automáticas de tudo o que seja senha em aplicações, são poucos os que avançam num ritmo vagamente adequado. Após 45 minutos vieram os outros 13 (são 14 no turno B, mas alguém foi à vacina) e eis que o processo se reiniciou. A transição digital é uma coisa muito divertida quando praticada no concreto. É um trabalho sempre em progresso e recomeço. E ainda me dizem que é preciso aprender o que é desenvolver competências, recorrendo à verificação dos avanços e dando feedback à petizada. Como se isso fosse uma novidade.