Dia: 19 de Outubro, 2021
Prudência Para Quê?
“Paulo, olha que há coisas que tu escreves que podem ofender certas pessoas e ainda te metes em trabalhos sem necessidade.”
O aviso é bem intencionado mas:
- Por vezes, estou mesmo a falar em geral, sem pensar especificamente em que tem a cabeça à medida do barrete. Por vezes.
- Sem necessidade? Discordo, por vezes é mesmo necessário metermo-nos em trabalhos, se ainda nos restam algumas vértebras. Claro que quem se mete na arena, tem de aturar os bovídeos.
- Ofender? Mas como? Nunca foram ao espelho? Eu vou e nem sempre gosto do que vejo, mas ao menos admito isso em vez de me andar a saracotear ou a exibir a ignorância em voz alta.
Incongruências
De que adianta quererem-se coisas inovadoras e tecnológicas, planos digitais e o camandro, se depois nem se podem levar os putos para as poucas salas que têm computadores? De que adianta querer e-portefólios, com tic no 2º semestre e regras parvas sobre a “mobilidade” das turmas e professores? Não me venham com tretas de seguranças e não sei quê, que se vê mesmo que é de quem não sabe mesmo que não se fazem omoletas se tivermos apenas calhaus no galinheiro.
3ª Feira
Ao fim de um mês de aulas, lá vai a primeira tarefa para fazer entre 5ª e 2ª feira. Eu que nem sou fã de tortura para crianças (com algumas excepções). Tarefa simples: identificar três espaços da escola que possam ser melhorados e um par de parágrafos sobre a “escola ideal” de cada alun@.
Resultado: 27 fichas entregues, 5 recebidas de volta. Não há feedback que aguente. Venham os embaixadores “maiatos” e expliquem-me como é que vamos intervir nos 22 agregados em falta.
Ahhhh… já sei. A culpa foi minha. Não interessa porquê, mas foi. É falha do “projecto”. Pelo menos é o que diz o modelo formativo do professor doutor Fernandes. O paradigma inovador, entenda-se.