Melhor do que ninguém, conhece Vossa Excelência o teor e o contexto das várias ameaças e chantagens perpetradas por António Costa, nesta segunda legislatura, para lograr eleições antecipadas. No sentido deste desiderato, como Vossa Excelência bem sabe, operou a tristemente célebre, e bem recente, manobra de substituição do CEMA. “Esticou a corda” ao máximo da indecência e da falta de curialidade, exactamente para a fazer partir nas mãos de Vossa Excelência!…
Diferente não foi a jogada do senhor António Costa com vista à não aprovação do Orçamento do Estado. Acções e omissões diversas concorreram para se chegar a este fim: não realizou as acostumadas negociações prévias; concebeu um Orçamento que expectavelmente seria recusado por todos os partidos, incluindo pelos que sempre o apoiaram; em lugar de tentar convencer os partidos que o sustentavam, mobilizou os seus privativos “trauliteiros” para, vilmente, atacarem o PCP e o BE; recusou quase todas as propostas de alteração que lhe foram apresentadas; e chegou ao ponto de desprezar a Concertação Social, com o pretexto de um alegado lapso, do qual, hipocritamente, veio pedir desculpas.
A isto acresce o facto de António Costa não se dispor a apresentar um segundo Orçamento e de não ter recorrido ao mecanismo de submeter à Comissão de Orçamento e Finanças a proposta orçamental sem votação prévia em Plenário…
Tendo como certa uma clamorosa derrota em 2023, António Costa montou este esquema para tentar ganhar em eleições antecipadas, mesmo que por “poucochinho”, no final de 2021 ou no início de 2020.
Tudo isto parece evidente!
Perante o estratagema em curso, para se vitimizar e para atirar para o Senhor Presidente da República a culpa da dissolução parlamentar, afigura-se-me imperioso conceder a António Costa a derradeira oportunidade de ser mergulhado, em público, mesmo que contra a sua vontade, na verdade dos factos, convidando-o, no prazo de uma semana, a apresentar uma proposta de governabilidade sólida, credível e que perdure até ao término da legislatura.
As vantagens desta solução são múltiplas, com efeitos diversificados, que me dispenso de explanar.
Se Vossa Excelência não o fizer, António Costa voltará a tentar ludibriar os portugueses, com a sua especialíssima habilidade e ausência de escrúpulos!…
Também é provável que volte a amuar se quiserem devolver o tempo de serviço roubado aos professores!
Aí o rio ou o vale, mais uma vez, irão ajoelhar perante o Dulcineio para evitar que ele se demita.
Mas será que dissolve?
Dissolverá?
E se não dissolver?
Será mesmo na quinta?
A que horas?
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Hoje, no Babel & Caim:
“AOS BLOGUISTAS DO ENSINO”.
https://babelcaim.blogspot.com/2021/11/aos-bloguistas-do-ensino.html
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Homem, trata-me esse cotovelo que dói tanto.
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Republicou isto em Primeiro Ciclo.
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Ao próprio, enviei esta prosa ePISTOLAr:
CARTA PÚBLICA
Exmo. Senhor Presidente da República
Melhor do que ninguém, conhece Vossa Excelência o teor e o contexto das várias ameaças e chantagens perpetradas por António Costa, nesta segunda legislatura, para lograr eleições antecipadas. No sentido deste desiderato, como Vossa Excelência bem sabe, operou a tristemente célebre, e bem recente, manobra de substituição do CEMA. “Esticou a corda” ao máximo da indecência e da falta de curialidade, exactamente para a fazer partir nas mãos de Vossa Excelência!…
Diferente não foi a jogada do senhor António Costa com vista à não aprovação do Orçamento do Estado. Acções e omissões diversas concorreram para se chegar a este fim: não realizou as acostumadas negociações prévias; concebeu um Orçamento que expectavelmente seria recusado por todos os partidos, incluindo pelos que sempre o apoiaram; em lugar de tentar convencer os partidos que o sustentavam, mobilizou os seus privativos “trauliteiros” para, vilmente, atacarem o PCP e o BE; recusou quase todas as propostas de alteração que lhe foram apresentadas; e chegou ao ponto de desprezar a Concertação Social, com o pretexto de um alegado lapso, do qual, hipocritamente, veio pedir desculpas.
A isto acresce o facto de António Costa não se dispor a apresentar um segundo Orçamento e de não ter recorrido ao mecanismo de submeter à Comissão de Orçamento e Finanças a proposta orçamental sem votação prévia em Plenário…
Tendo como certa uma clamorosa derrota em 2023, António Costa montou este esquema para tentar ganhar em eleições antecipadas, mesmo que por “poucochinho”, no final de 2021 ou no início de 2020.
Tudo isto parece evidente!
Perante o estratagema em curso, para se vitimizar e para atirar para o Senhor Presidente da República a culpa da dissolução parlamentar, afigura-se-me imperioso conceder a António Costa a derradeira oportunidade de ser mergulhado, em público, mesmo que contra a sua vontade, na verdade dos factos, convidando-o, no prazo de uma semana, a apresentar uma proposta de governabilidade sólida, credível e que perdure até ao término da legislatura.
As vantagens desta solução são múltiplas, com efeitos diversificados, que me dispenso de explanar.
Se Vossa Excelência não o fizer, António Costa voltará a tentar ludibriar os portugueses, com a sua especialíssima habilidade e ausência de escrúpulos!…
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Aposto que o homem ainda vai pedir desculpa aos portugueses por este falhanço negocial, tal como pediu aos patrões!
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Também é provável que volte a amuar se quiserem devolver o tempo de serviço roubado aos professores!
Aí o rio ou o vale, mais uma vez, irão ajoelhar perante o Dulcineio para evitar que ele se demita.
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