Pessoas, e neste caso, jovens como Ann Makosinski, fruto de uma educação humanista e altruísta, oposta ao egocentrismo e ao materialismo liberal e burguês, e por isso donas de um pensamento critico, de uma consciência social e humana, de uma sensibilidade artística e criativa, e de um espirito empreendedor e ativista, fazem-me refletir ainda mais nas filosofias pedagógicas e culturais na base da Educação e da Escola que temos em Portugal. Antes dos currículos e dos programas estão as mentalidades, quer dos pais, quer dos governantes, e os primeiros são sempre o espelho dos segundos. Isso não significa que não haja pessoas diferentes em Portugal – como Ann diz “diferentistas” – os que pensam “fora da caixa”, os que sabem que só temos uma vida e um planeta para viver e proteger, pelo contrário, temos cabeças e consciências tão boas e capazes como aquelas a que estamos habituados a achar que são melhores porque são estrangeiros. Todos sabemos de muitos de muitos casos de estudantes e investigadores por essas universidades fora no país que nos orgulham com o seu trabalho e as suas conquistas em áreas como a engenharia, a robótica, a medicina e até a engenharia aeroespacial, para a NASA. O que acontece é que, infelizmente, as classes dominantes e dirigentes deste pequenino Portugal não pensam no essencial – a Educação e a Cultura. Os outros dão cartas em muitas coisas porque, desde pequeninos, foram habituados e ensinados a pensar de forma diferente, e para isso tudo é planeado de forma diferente, investindo, incentivando e apoiando a que todos pensem e aprendam de forma diferente, sobretudo a pensarem não só em si mesmos, mas também no bem comum, porque tudo é de todos e para todos. Nem preciso de dar exemplos de países onde a diferenças são evidentes, porque todos nós assistimos quase diariamente aos recordes e prémios que os “estrangeiros” recebem no desporto, na cultura, nas artes, na ciência, na economia, na educação, etc. Por cá também os temos, mas são poucos e tão menos apoiados – basta ver pelo OE, e a não ser que contem com fundos europeus – ou então emigram para onde lhes oferecem melhores condições para conseguirem concretizar os seus sonhos, como fizeram os seus pais e avós.
Já agora, aproveito para dizer que fico orgulhosa das minhas filhas, porque o que elas hoje são como pessoas e o que fazem na vida são justamente o fruto de uma educação semelhante à educação que os pais de Ann Makosinski lhe deram, e quer eu quer o meu marido, somos filhos de famílias trabalhadoras e assalariadas, que nunca foram ricas.
A localização da escola do futuro
https://theconversation.com/the-moons-top-layer-alone-has-enough-oxygen-to-sustain-8-billion-people-for-100-000-years-170013
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Pessoas, e neste caso, jovens como Ann Makosinski, fruto de uma educação humanista e altruísta, oposta ao egocentrismo e ao materialismo liberal e burguês, e por isso donas de um pensamento critico, de uma consciência social e humana, de uma sensibilidade artística e criativa, e de um espirito empreendedor e ativista, fazem-me refletir ainda mais nas filosofias pedagógicas e culturais na base da Educação e da Escola que temos em Portugal. Antes dos currículos e dos programas estão as mentalidades, quer dos pais, quer dos governantes, e os primeiros são sempre o espelho dos segundos. Isso não significa que não haja pessoas diferentes em Portugal – como Ann diz “diferentistas” – os que pensam “fora da caixa”, os que sabem que só temos uma vida e um planeta para viver e proteger, pelo contrário, temos cabeças e consciências tão boas e capazes como aquelas a que estamos habituados a achar que são melhores porque são estrangeiros. Todos sabemos de muitos de muitos casos de estudantes e investigadores por essas universidades fora no país que nos orgulham com o seu trabalho e as suas conquistas em áreas como a engenharia, a robótica, a medicina e até a engenharia aeroespacial, para a NASA. O que acontece é que, infelizmente, as classes dominantes e dirigentes deste pequenino Portugal não pensam no essencial – a Educação e a Cultura. Os outros dão cartas em muitas coisas porque, desde pequeninos, foram habituados e ensinados a pensar de forma diferente, e para isso tudo é planeado de forma diferente, investindo, incentivando e apoiando a que todos pensem e aprendam de forma diferente, sobretudo a pensarem não só em si mesmos, mas também no bem comum, porque tudo é de todos e para todos. Nem preciso de dar exemplos de países onde a diferenças são evidentes, porque todos nós assistimos quase diariamente aos recordes e prémios que os “estrangeiros” recebem no desporto, na cultura, nas artes, na ciência, na economia, na educação, etc. Por cá também os temos, mas são poucos e tão menos apoiados – basta ver pelo OE, e a não ser que contem com fundos europeus – ou então emigram para onde lhes oferecem melhores condições para conseguirem concretizar os seus sonhos, como fizeram os seus pais e avós.
Já agora, aproveito para dizer que fico orgulhosa das minhas filhas, porque o que elas hoje são como pessoas e o que fazem na vida são justamente o fruto de uma educação semelhante à educação que os pais de Ann Makosinski lhe deram, e quer eu quer o meu marido, somos filhos de famílias trabalhadoras e assalariadas, que nunca foram ricas.
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