Para vocês, o mais certo é não ser nada, porque agora quem manda sair alunos por comportamento tudo por inadequado (falar sem parar, sobre qualquer assunto, fazer desenhos de tudo e nada em vez de tentar passar o sumário ou apontamentos, ofender ou dar palmadas violentas em colegas) é que está a falhar, porque “revela não saber controlar a turma/sala de aula” ou “estar emocionalmente instável” ou “não ter a devida formação para gerir conflitos”, etc, etc. Este tipo de observações são particularmente aberrantes quando partem de quem passa pouquíssimo ou nenhum em salas de aula, muito menos com audiências à cunha para o espaço. Nada como rabos sentados para saberem dar lições a quem faz o possível de que muita gente fugiu logo que foi possível e não voltou. Ou que tem muito “crédito” por conta. Isto sem falar naquelas pessoas que dão formações em vez de gozarem a merecida jubilação ou aposentação ou o raio que as carregue.
A talhe de foice afiada, ontem, no canal Q, revia uma entrevista ao Carlos Maria Trindade em que ele descrevia saudosas aulas de Português com o saudoso Vergílio Ferreira no Liceu Camões. Se fosse hoje, ainda acabava com um processo em cima e @s maiat@s tod@s em polvorosa porque chegava à aula e dizia… “Escada, façam uma composição sobre a escada”. E sentava-se.
Saudosismo de um passado arcaico e que não deve ser recuperado em tantos defeitos que tinha? Nem por isso, que eu nunca tive o Mário Dionísio a dar-me aulas de Francês (como o CMT). Aliás, na minha escola nem sequer me deixaram ter Francês.
O que sinto é algum desgosto pela erosão da figura do professor como alguém que é dotado de um saber específico e não como um mero monitor de atividades recreativas.
” pessoas que dão formação em vez de gozarem a merecida reforma”
Sucede que essas mesmas pessoas não sabem – nem nunca souberam – o que é estudar, senhores! Algumas delas nem o “velho” 7º ano dos liceus fizeram. Mas à custa de umas “equiparações” e de umas “equivalências” de fim de semana( !! ), lá se enfiaram nas “ciências ” da educação e … decorando sem esforço umas coisas, mais uns trabalhitos escritos – daqueles que circulam de mão em mão – ei-los ! Coitados. Agora, com uns clichés e umas repetitivas frases feitas, mais umas graçolas e umas gargalhadas alarves pelo meio, fazem a triste figura. Como se “a gente” não soubesse de quem se trata. Ganda lata.
Em bom rigor, nunca foram “professores”, nem sequer estudantes .
GostarGostar
Professor: é uma pessoa que ensina ciência, arte, técnica ou outros conhecimentos.
É uma das profissões mais importantes, tendo em vista que as demais, na sua maioria, dependem dela.
GostarGostar
Em que galáxia é que vives?
GostarGostar
O professor limitou-se a citar a Wikipédia, a fonte de sabedoria da era virtual.
É, há coisas que são eternas!
Que o digam os traficantes de diamantes!
GostarGostar
Contam-me que por aí pululam (às carradas) “professoras” ( não quero ferir suceptibilidades ) servindo de formadoras (?) e…inspectoras! E atrevem-se a querer “ensinar a dar aulas” a Professores do Secundário, naquelas disciplinas “duras” que nunca cheiraram. Quando – acintosamente – alguém lhes pergunta como fazer, é a resposta sacramental: ” têm de arranjar (sic) estratégias ” .
GostarGostar
Essa gente não tem medo do ridículo…
GostarGostar
Essa gente é desonesta, além de ridícula!
GostarGostar
Hoje, o simulador da CGA disse-me: «Falta um ano e um mês.» e eu que imaginei vir a sentir uma nostalgia imensa…limitei-me a ouvir essas alarvidades, que o Paulo aqui denuncia, com um olhar ácido e um sorriso distante! Não vou ter saudades desta gente.
GostarGostar
Como dizem @s brasileir@s: ” Professor/a já era”!
GostarGostar