6 opiniões sobre “A Ler

  1. FNE e FENPROF têm sido o colaboracionismo tácito que conduziu a este total desrespeito e desprezo pelos professores. A baixa qualidade dos governantes e a campanha deformativa junto à opinião pública foram os vetores determinantes nesta humilhação docente que se vive.
    O SToP surgiu já no momento em que todos os professores constataram a certeza do colaborcionismo tácito dos dois maiores sindicatos, pois eles fazem parte do sistema e só assim se foram mantendo à tona em tempos adversos para todo o sindicalismo fruto da globalização e da onda neoliberal.
    O SToP surgiu mesmo como um grito dos professores. Um grito de revolta pela instrumentalização de que foram sendo alvo, inclusivamente praticada pelos seus maiores sindicatos. A adesão pura dos professores ao SToP foi vista pelos dois maiores sindicatos como uma ameaça aos respetivos modus vivendi, por isso cedo se encarregaram de o rasteirar e de o silenciar usando srmpre a pequenez do SToP como argumento. Isso foi muito evidente quando boicotaram a última greve às avaliações para se obter a recuperação do tempo de serviço. Também é evidente nesta ação contra o jornalista difamador. Contudo, os dois grandes sabem muito bem que, no caso do SToP, o que interessa não é o tamanho, é o espírito que o SToP encarna. Basta de colaboracionismos, é o que todos os professores pensam já há uns tempos, porque não vale tudo e porque não somos chão para cuspir e pisar!

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  2. Perfeitamente de acordo, MB. Ainda ontem falava com colegas, na escola, a propósito da figura infeliz que o RMD fez no programa da RTP3, “O Último Apaga a Luz” (e ele esteve sempre ás escuras do principio ao fim do programa!), e sobre as sucessivas campanhas de difamação contra os professores, e não só, contra o ensino público em Portugal, que vêm acontecendo há vários anos, sobretudo desde aquela ME que ninguém gosta de pronunciar nem o nome. E agora o caso do Deus que acredita que tudo sabe e tudo pode! O que eu gostaria que ele me esclarecesse é o que é um “especialista em comunicação”. Será um “especialista em moço-de-recados”? E já agora, será que ele gostaria de experimentar dar aulas, pelo menos durante um semestre inteiro? Talvez aulas de Cidadania e Desenvolvimento.
    Se o SToP é uma verdadeira alternativa, e eu acredito que sim, para fazer a mudança, apoiando os professores que estão fartos e contra este status quo do ensino, da educação e dos professores em Portugal, então também terão o meu apoio. A verdade é que o trabalho de união não é fácil, porque a maioria dos professores não são unidos, e muitas vezes até agem uns contra os outros, remando para lados opostos no mesmo barco, por várias razões, mas sobretudo por medo de represálias, vinganças, retaliações, assédio moral e terrorismo psicológico por parte das chefias. Mas é justamente desta condição de fragilidade e de submissão que os sucessivos MEs e governos se aproveitam, perversamente, ajudando ainda a dividir para reinar. Efetivamente, já acreditei mais nos tradicionais sindicatos…

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    1. Mas essa exploração existe porque o modelo de gestão edcolar é incompatível com a democracia. Não foi por acaso que Portugal desceu em 3 parâmetros da “medição da democracia”.

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  3. Não é também difamação estar a acusar quem não tem culpa da situação, apenas para tentar realçar uma posição ? O respeito é muito bonito e eu gosto …

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