Redes Sociais e Movimentos Anti-Vacinas

O mundo real, fora das “bolhas” é outra coisa. Não sei bem a quem é que meteram um chip na moleirinha.

Social media use has become a mainstay of communication and with that comes the exchange of factual and non-factual information. Social media has given many people the opportunity to speak their opinions without repercussions and create coalitionS of like-minded people. This also has led to the development of a community know as anti-vaxxers or vaccine deniers. This research explores the extent to which vaccine knowledge has reached on social media.

Analysis of the Anti-Vaccine Movement in Social Networks: A Systematic Review

Supporters of the antivaccination movement can easily spread information that is not scientifically proven on social media. Therefore, learning more about their posts and activities is instrumental in effectively reacting and responding to the false information they publish, which is aimed at discouraging people from taking vaccines.

Adoro, Adoro, Adoro!

Fazer fichas com avaliação por rubricas/dimensões/domínios/competências, ou o camandro a trote, porque no fim só ajuda a aumentar a confusão, sem especial ganho para os alunos. É um dos exemplos da “sofisticação” metodológica que se diz ser no interesse dos alunos e da qualidade do feedback, mas que é uma rematada treta, mais ou menos embaixadores e arautos no terreno. Como se, na prática, fosse algo mais eficaz do que explicar a est@ ou aquel@ alun@ a matéria que revelou não ter percebido (ou estudado). Não, agora em HGP/História dizemos “querid@, tens graves falhas na temporalidade e na contextualização, mas espacializas muito bem, mesmo se a comunicação e o tratamento da informação deixam um pouco a desejar”, em vez de “olha, não entendeste o que foi o absolutismo e baralhaste a cronologia toda dos acontecimentos no século XVIII, mas acertaste nos territórios do império português*, mesmo se não conseguiste distinguir o Convento de Mafra do Aqueduto das Águas Livres”.

Chamem-me velho, mas acho que a segunda frase é bem mais compreensível.

* mas não digas isso à ainda deputada Joacine...

Sábado

Cabrita fez-nos lembrar, ontem, que foi o MAI em exercício mais tempo em regime democrático (4 anos, mas 2 como ministro adjunto e mais 4 como secretário de Estado do primeiro governo do “engenheiro”). O que é mais do que um violento murro no estômago. Porque se percebe que, como ele, há outros por aí que governaram muitos anos a República apesar de, mais do que não terem qualidades (que as têm, só que raramente na sua área de actuação e quase sempre em contradição com o interesse do próprio Estado nessas áreas), serem criaturas escolhidas para os cargos com base em jogos de influências que devem mais ao peso de organizações externas que condicionam a ascensão nas máquinas partidárias e aos jogos de poder interno nos partidos. Cabrita é apenas o caso mais notório. Está longe de ser o único.