A situação foi-me contada de forma breve há um par de horas, mas prometeram-me demonstração detalhada para mais logo. Fica a parte mais – em tempos, diria caricata – vergonhosa do que é permitido pelo “esticar” do modelo de add, quando cruzado com o nepotismo na gestão escolar. Passou-se em escola em zona histórica da nossa capital do ex-império.
- Um subdirector, casado com a directora, pede para ser avaliado pelo regime geral para poder aceder ao MB/Excelente.
- Dessa forma, passa a ser avaliado pel@ coordenadora de departamento que, por sua vez, é avaliad@ pela directora, a que é casada com o tal subdirector.
- Ao que parece, ninguém viu por aqui qualquer tipo de incompatibilidade ou incerteza ética ou deontológica. E claro que o avaliado teve a desejada avaliação “meritória”.
A diretora, de acordo com o estabelecido no CPA, artigo 73.º, deveria pedir dispensa de intervir no procedimento, embora que de uma forma indireta, de avaliação do desempenho docente por ocorrer circunstância pela qual se possa com razoabilidade duvidar seriamente da imparcialidade da sua conduta ou decisão (…), nele tenha interesse parente ou afim em linha reta ou até ao terceiro grau da linha colateral, ou tutelado ou curatelado dele, do seu cônjuge ou de pessoa com quem viva em condições análogas às dos cônjuges.
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Desfaçatez , promiscuidade
a) marido e mulher abocanharam um orgão directivo daquela importância ?!!
b) e, directa ou indirectamente , um avalia o outro?!!
Uma pergunta que, cá por coisas, gostaria de ver respondida : a que grupo ” de recrutamento” ou nível de ensino pertencem as criaturas?
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Maria: escola de Fajões, em Oliveira de Azeméis: Marido é director. A subdirectora é a mulher e acumula o cargo de chefe de departamento. Nada de novo. Deve haver mais casos.
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Que vergonha! Isto é de dar voltas ao estômago!
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…..nós temos de parar mesmo…isto só será denunciado quando chamarmos a atenção da opinião pública, comunicação social…só quando pararmos é que isto chegará ao fim!
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Não percebo porque razão o dito jornalismo de investigação (nacional e internacional) não deslinda estas situações. Se isto não é corrupção, é o quê?!
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Estou estupefacta! Que podridão, mesmo! E ninguém sabe de nada, ninguém averigua, ninguém põe ordem na casa!!!!! Mas, se é o que se passa na maior parte da Função Pública Pública, porque não aconteceria com os professores!?
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Tal como está concebido o sistema de ADD, não vejo como isto poderia não acontecer… Até penso que a legislação já foi feita com estes “alçapões” para tudo poder acontecer legalmente (mas não eticamente). O que deve ser denunciado é todo o sistema de ADD, porque tudo está mal!
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A lei poderia até permitir mas deveria haver vergonha na cara! Uma pessoa que nomeia um familiar para exercer cargos de liderança diz tudo dessa pessoa, ou seja, só não faz mais porque não pode. Devemos manifestar o nosso repúdio por estas situações.
A situação da avaliação dessas pessoas deve ser vista com intervenção jurídica adequada. Suspeito que possa ser invocada a violação da equidade e do velo da imparcialidade, dessa forma pode vir a ser anulada e talvez alvo de procedimento disciplinar. Não há claramente isenção nesse processo por imisção de poderes. Estou chocado!
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