Desta vez é o apuramento dos resultados daquele inquérito sobre Capacitação Digital dos docentes do ensino superior que se andou a preencher e que dava pela designação estranha de “Check In”. Uma equipa da Universidade de Aveiro considera-o um “estudo pioneiro”, o que fica sempre bem, em especial quando solicitado pela DGE.
Há um par de detalhes que deveriam ser tidos em conta, antes de se passar para o principal que é o facto dos resultados dos professores portugueses até serem melhores do a média europeia.
Primeiro detalhe: os investigadores da Universidade de Aveiro traduziram o inquérito para português, não o criaram. O original está aqui. O que fizeram foi coligir os dados recebidos porque, ao que parece, os serviços do ME são incapazes de o fazer. Neste caso, não sei qual o custo, porque não detecto nada na base.gov.
Segundo detalhe: o inquérito prestava-se a dúvidas, porque colocava questões sobre as práticas dos docentes e nem todos perceberam que havia lá uma introdução a explicar que se deveria responder acerca do que se conseguiria fazer se existissem condições ideais. Grande parte respondeu com o que fazia, com os meios efectivamente disponíveis.
Terceiro detalhe: por isso, algumas conclusões que foram retiradas quando à falta de capacitação digital da maioria dos docentes talvez merecesse uma melhor caracterização, que não apenas o já cansativo e preguiçoso argumento do “envelhecimento”.
Disto isto:
Margarida Lucas aponta que os resultados “estão em linha com resultados apurados noutros países europeus” sendo que, em alguns casos e em relação a áreas específicas de competência, são até melhores. “Há vários fatores que podem ajudar a explicar os resultados, sendo um deles o facto de termos um corpo docente envelhecido que não foi preparado para esta realidade e que pode não ter optado, ao longo da sua carreira, por investir nesta área”, explica.
Já trabalho com as aplicações que me interessam há bastantes anos.
Agora admito, não tenho proficiência em padletes e mariquetes.
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Os docentes não investiram??!!!!
Em qualquer empresa é esta que dá/providencia formação para os seus trabalhadores, dando-lhes condições para isso, inclusive durante o horário de trabalho.
Dos professores espera-se que “invistam”, do seu bolso, a expensas próprias, à noite e ao fim-de-semana.
“Vão-se catar, mas é.”
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O que valem esses estudos da treta?
Financiarem quem lhes interessa?
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Detalhes à parte, @s docentes estão de parabéns. Mesmo sem terem os recursos necessários, mostraram que são capazes.
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Abriram as Universidades. Abriram os cursos. Agora aguentem-nos.
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Tanto desconhecimento…
A equipa da Universidade de Aveiro colaborou na criação da Check-In. O que chama de original e que partilha é deles, conseguiu perceber? Devia informar-se melhor antes de espalhar disparates!
Desde 2015 que trabalham com a Comissão Europeia. Ainda este ano pilotaram na RAMadeira a SELFIE.
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A professora Manuela é um pouco azeda.
Demonstrar o que afirma é que demora um bocadinho.
Porque a mim não custa corrigir eventuais erros. Agora com comentários apalhaçados é que é mais difícil.
Importa-se de colocar aqui as ligações para o que afirma?
Uma coisa é colaborar na criação, outra é ser “deles” o que então se apresentou.
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