Dia: 18 de Dezembro, 2021
Também Por França
Já Explico Porque Me Parece Asneira
Provas de aferição já serão feitas em computador em 2022, mas não por todos
Uns a fazer provas por meios digitais e outros em suporte físico, mesmo sendo só de “aferição” (ou talvez por causa disso) é uma metodologia que introduz evidentes distorções no processo. Que se façam experiências-piloto com outro tipo de provas intermédias (ou o que seja) é uma coisa, outra colocar alunos a fazer “aferição” com ferramentas e condições muito diferentes. É mesmo dizer que a “aferição” não serve para nada. Que conclusões se podem retirar, se os resultados diferirem entre escolas com condições diferentes? e as provas, serão equivalentes? Tudo resposta múltipla? Nada como esperar para ver, mas, desde já, esta é uma “solução” que, nem falando da falta de qualidade dos meios digitais nas escolas que não são queriduchas do poder ou da inépcia de quem concebe certas plataformas que andamos a usar, só vai servir para nada.
Depois não digam, se correr mal, que era imprevisível.
Sábado
Manuel Pinho considera que não recebeu um único euro que não lhe fosse devido. Sem a devida contextualização, esta frase pode aplicar-se a uma imensidade de situações, dependendo muito do tipo de serviços prestados que justificam os pagamentos. Sendo público que ele recebia pagamentos do grupos BES enquanto era governante, as coisas nem se adensam, transparecem. Claro que quem presta um serviço – volto a dizer que depende do tipo de serviço para se avançar com outras considerações – acha que recebeu apenas o devido ou ainda menos do que isso. O problema é que em Portugal, a larga maioria do pessoal que cumpre as suas obrigações não recebe o que lhe é devido. Só de pensar nisso, acho que Manuel Pinho é um privilegiado, tenham sido quais foram os serviços que prestou em troca do que recebeu.