Sabendo que muito ficou de fora, concentrei-me no que acho essencial. Gostei, em especial, da parte em que “congelei” com os olhos fechados. E sim, foi na CNN Portugal.
Sabendo que muito ficou de fora, concentrei-me no que acho essencial. Gostei, em especial, da parte em que “congelei” com os olhos fechados. E sim, foi na CNN Portugal.
Vi e gostei.
Parabéns!
Ainda assim…
Adultos ou crianças,
vacinados ou não vacinados,
continuamos a ser contagiados e a contagiar.
As escolas são a principal fonte dos atuais surtos:
https://www.jn.pt/nacional/amp/mais-de-600-surtos-ativos-a-maioria-em-escolas-14447594.html
Que crianças/jovens necessitam mais do ensino presencial?
Que crianças/jovens estarão mais preparados para o ensino remoto?
Eu diria que a prioridade de ensino presencial recai sobre os mais pequenos: 1.º e 2.º ciclos.
Também são os mais pequenos que levantam maiores dificuldades aos pais/às famílias se não forem à escola.
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Os mais pequenos não estão vacinados e muitos não usam máscaras ou não sabem usar. Esses dedicam ser os primeiros a estar em casa até serem vacinados. Os outros devem ir para a escola.
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A indústria do medo
Esta foto reflete um documento oficial do Ministério da Saúde que pode ser consultado aqui:
https://i0.wp.com/aventar.eu/wp-content/uploads/2021/12/Screenshot_20211229_141855_com.adobe_.reader_edit_34789876487920.jpg?resize=768%2C927&ssl=1
Click to access PB07.pdf
O texto que consta da foto aparece na página 6.
Mas ainda mais tenebroso é o “remate” do documento:
MÉTODOS: Revisão narrativa da literatura
Aventar
E agora devido a isto a comissários politicos televisivos temos as urgências cheias de pessoas com dor de garganta e assintomáticos porque testaram positivo.
Agora chamam pelo tio que está tudo a rebentar pelas costuras sem necessidade.
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A estratégia de incutir medo para estimular comportamentos não é nova, nem específica desta situação.
Há uma questão importante em tudo isto: os fins não justificam todos os meios, mas há fins melhores e fins piores.
Essa discussão talvez seja mais complicada do que encontrar todas as razões para denegrir o que alguns agora chamam “Ssienssia” a gozar, como já vi escrito a pessoa esclarecida, usando smartphones criados, por certo, com recurso ao pensamento holístico.
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Uma primeira semana de preparação e@d e a segunda corria melhor!
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Receio que este período de campanha eleitoral vá esgotar o debate em torno da educação com o tema do presencial versus incompetência ministerial na concepção do ensino à distância.
Há aspetos essenciais que serão retirados do foco. O pior que aconteu nestes últimos anos, porque vai marcar negativamente as gerações futuras, foi a obliteração da ciência e do saber nas aprendizagens dos alunos. Isso abre caminho a autocultivos de superficialidade, banalidade e imediatismo fáceis que gerarão sociedades manipuláveis, desestruturadas, crentes em teorias conspirativas e sem laços de valores comuns.
Os DL 54 e 55 publicados nas costas dos professores durante o verão, bem como a flexibilidade curricular, projetos maia, ubuntu e moleza avaliativa revelam bem a falta de qualidade que já domina a classe dos decisores políticos. A ciência e o saber estão a ser destruídos e retirados do curriculo a favor de um folclore pseudopedagógico. É como se de um esqueleto retirassem a coluna e quisessem que ele se mantivesse vertical só com falanges e metatarsos.
Sempre quero ver se nos debates algum jornalista mais afoito (que já não os há, pois estão todos avençados) vai perguntar sobre isto e levar ao fundo a exploração deste tema. Se acontecer, o Rio limitar-se-á a proferir clichets meio aos gritos, meio ao engraçadinho. O Costa limitar-se-á a engolir a dicção refugiando-se na defesa dos seus arrebanhados decisores da área sem perceber muito bem as implicações daquilo que eles decidiram, ou tentando esconder as verdadeiras implicações daquilo que foi feito, pois ele sabe que sabemos que ele sabe que quanto maior a família socialista a alimentar mais hipóteses tem o polvo. A Catarina e o Jerónimo atirarão culpas para o PS sem assumirem as respetivas culpas. O Cotrim e o Ventura, sem nada perceberem do assunto, limitar-se-ão a dizer que é mau o que existe e que é preciso voltar à ditadura de direita.
Ao mesmo tempo nenhum jornalista abordará o tema da gestão escolar autocrática que existe hoje. Nenhum questionará sobre os tiques ditatoriais e sobre os diretores que estão no poder prontos para alcançar o prazo de validade de Salazar, os 50 anos no cargo! Nenhum líder político puxará este ponto atrofiador para os debates porque não lhes interessa, não sabem, nem querem saber. Nenhum jornalista e nenhum político puxará para o debate a imensa tristeza e desgaste que pairam sobre os professores pelos maus tratos a que têm sido sujeitos e pelas injustiças do roubo salarial e de tempo de serviço para encher buracos abertos por ladrões de cartola.
A coisa ficará ao nível da superficialidade, não se chamará ao debate quem percebe mesmo do assunto, haverá até o cuidado de os silenciar pois a questão para se perceber na sua inteireza exige trabalho de aprofundamento quer a políticos, quer a jornalistas e eles não estão para isso. Para quê estudar e ser sério se o que interessa é o momento, se o que interessa é audiência rápida, se o que interessa é voto por impulso.
Portanto, mais uma vez, se perderá a oportunidade de debater com verdade a questão mais basilar da construção social que é a educação.
E porquê? Porque é melhor fazer como a vestruz: perante o perigo esconder a cabeça na areia!
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