Acredito que se as eleições fossem já este fim de semana, o resultado seria praticamente igual ao de dia 30, porque parece que quase toda a gente já se entrincheirou, apenas existindo dúvidas em quem está para ir votar ou não. A começar pelos casos de isolamento que são outra situação que um governo que sabe transferir sempre a horas (com mais ou menos truques) verbas para a banca falida não soube prever. E o que é pior é que esse governo que em outras matérias governa como lhe interessa (como renovar nomeações), em matérias e maior urgência espera pelos “pareceres” ou faz antecipar “normas” para justificar medidas que são em grande parte de natureza política. Mesmo com o governo em gestão, não é a Provedoria, cujos pareceres são em regra ignorados quando desagradam, que decide quem vota ou não. Assim como as “normas” da DGS são aplicadas de forma muito selectiva, pois o que é válido para uns locais de trabalho, não o é para outros, como as escolas. Portanto, que bom seria que a “coragem” não viesse só ao de cima em debates de quarto de hora.
O Meu Quintal 
Eu já decidi que vou votar nulo. Acho que é indiferente o resultado das eleições. Com a corrupção escancarada e a não poupar ninguém, com os truques orçamentais humilhantes ou lesivos, mais os cabritas e os mexias e os salgados e o futebol e o jornalismo e os tiagos e toda essa gente suja por acto ou omissão. Vai ser nulo porque nem confio que não poluam o meu branco. E não me venham dizer que não está certo e que é preciso lutar, mais etcetera e tal. É como na Escola : conheço bem a vozearia e a falta de carácter.
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É um renovado Novo Normal. Uma normalidade anormal: estranho que, mesmo perante os dados (números concretos) sobre os focos da doença nas escolas, se venha dar tardiamente ordem – insisto: desordenada e tardia (por “casa aberta” a determinadas horas, uma espécie de “voluntariado”) – da vacinação da comunidade escolar. E há vozes que vêm salutar, sem concretamente ter exigido o óbvio. Não entendo.
Eleições, bem… é malhar ferro frio.
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