6ª Feira

Parece que ainda não perceberam lá pela DGS e governo que a maior insegurança resulta da permanente alteração de normas, regras e regulamentos, para não falar da pura idiotice. Um exemplo: um grupo de pessoas esteve em contacto no dia X com alguém positivo. Qualquer bom senso aconselharia que as regras a aplicar fossem as mesmas, mas não. depende da hora ou dia do telefonema. Se foi na tarde do dia X+1 aplicam-se umas, se foi na manhã do dia X+2, aplicam-se outras, embora isso possa ter resultado de não ter sido possível ligação para a linha do SNS. Todas as pessoas passaram pela mesma situação, na mesma altura. Os telefonemas é que foram feitos com algumas horas de diferença. Podem dizer-me que isto está certo e correcto formalmente, porque a “norma” mudou à meia-noite, mas eu apenas acho idiota e um belo contributo para a confusão.

8 opiniões sobre “6ª Feira

  1. #pretor :quer negar evidências? Não conhece ninguém que passou mal, ou até morreu (claro, dirá que todos temos que morrer!) provocado por covid!? Sorte a sua, azar dos que passaram por isso e nada fizeram para contrair a porcaria do vírus! Se o mundo fosse só a preto e branco…

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  2. Faleceram nas últimas 24 horas mais 34 pessoas vítimas de um vírus que teima em não entender que, sendo de estirpe reputada de amável, não deveria perturbar o inabalável optimismo das classes dirigentes exuberantemente vacinadas.

    Para assinalar o infausto acontecimento, reabriremos as discotecas, bares de alterne e salas de massagem.

    O teletrabalho será ainda recomendado, uma vez que o labor, ao contrário das actividades lúdicas, requerem um certo distanciamento para ser devidamente apreciado.

    A Comissão Nacional de Eleições está a envidar os maiores esforços para permitir o voto antecipado e aconselha os eleitores, caso prevejam que possam vir a engrossar o número de baixas registadas, a votarem o mais cedo possível e entregarem os boletins de apostas no Euromilhões, aumentando assim a probabilidade de Portugal beneficiar de verbas europeias que tão necessárias são para acudir às prementes necessidades do país.

    Os responsáveis pela educação estão neste momento a preparar um volumoso pacotes de passatempos (sopas de letras, sudokus, etc.) que serão enviados para todas as escolas e deverão ser distribuídos, desde já, aos alunos para utilização durante os confinamentos. Recomenda-se que os alunos usem lápis na resolução dos ditos, por forma a que eles possam ser reutilizados pelos familiares. Deste modo espera-se evitar um grande número de mortes por aborrecimento.

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  3. Ora aqui está a prova do horror se mortes em Portugal…

    https://www.publico.pt/2022/01/15/sociedade/noticia/inverno-comeca-menos-mortes-quatro-anos-anteriores-pandemia-1991961

    Inverno começa com menos mortes do que nos quatro anos anteriores à pandemia

    Investigadora do Insa explica que a mortalidade no Inverno “está sempre muito relacionada a dois fenómenos que acontecem em simultâneo, que são a actividade gripal e o frio extremo”.

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