Em tempos de campanha é muito instrutivo analisar os percursos e posicionamentos de diversas personagens no “campo” da Educação, em particular as ligadas a algumas das agremiações com maiores aspirações eleitorais. Mesmo sendo a área que mais desceu nas prioridades da governança e no próprio discurso da generalidade dos líderes políticos, apesar de toda a aflição com o funcionamento das escolas,há quem considere que esta pode ser a sua oportunidade numa qualquer configuração de uma nova geringonça, nova ou velha, à continental ou à açoriana. Há velhas candidaturas a algo e novas figuras em ascensão, mesmo que apenas nos seus quintais (olhó trocadilho!). Uma lareira de pequenas vaidades em inverno ameno. Às vezes, apetece-me colocar mais lenha, só para alimentar aqueles fogos que ardem e deixam apenas cinzas para ver.
“Em ascensão”?! Fosga-se!…
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E porque deveríamos estar preocupados com quem governa ou vai governar? Os estados ainda têm voto na matéria?
“As dez pessoas mais ricas do mundo mais que duplicaram as suas fortunas para 1,5 biliões de dólares (1,3 biliões de euros) durante a pandemia, à medida que as taxas de pobreza dispararam, de acordo com um estudo divulgado pela Oxfam.” (Público)
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É minha firme convicção que nada de essencial mudará, mesmo que exista alguma retórica “reformista”, em especial no recrutamento de professores que está a uma linha muito fina de ser definitivamente “localizada” ou “regionalizada”.
Quando começamos a ver recrutamentos de parentes em nome da escassez, já estamos com os pés em cima da linha.
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