Isolamento 2.0

Num qualquer vilarejo perto de si: criatura nos trintinhas, em plena rua, sem máscara, falando com conhecida, ambas confinadas por terem crianças (do 1º ou 2º ano, pelo tamanho do pobre coitado que ficou no carro com ar de cachorrinho abandonado) que testaram positivo, fazendo ouvir o seu desagrado por não ter a professora mandado ainda nada para a criança fazer e ela já estar farta de a ouvir, pelo que decidiu sair um bocado de carro e acabou ali a trocar ideias profundas de modo a poder ser ouvida num raio de várias dezenas de metros. Ahhh… faltava-me dizer que se notava gravidez adiantada ou então tinha sido uma feijoada capaz de bater o recorde daquela da ponte Vasco da Gama.

(é a chamada “auto-gestão da pandemia”)

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Morreriam de qualquer forma, certo? Não vamos estar a “dramatizar” isto. O drama era se as escolas do 1º ciclo (e a parte do 2º ciclo das velhas EB23) tivessem fechado mais um par de semanas. Como se muitos que andam a passear pelos 9 anos do Básico com “sucesso” certificado tivessem todas as aprendizagens (mesmo as mínimas, agora, chamadas “essenciais”) mais do que realizadas. Essa é a enorme mistificação em curso e eu muito gostaria que colocassem a fazer provas de aferição alunos da pré-pandemia para ver o que ficou lá, comparando com os actuais.