9 opiniões sobre “Depois Da Meia Noite, Faltam Apurar 2 Freguesias…”
Pode parecer estranho, mas neste momento apenas o CHEGA poderá ser verdadeira oposição à maioria do PS. Todos os outros partidos andarão metidos em guerras intestinas e só André Ventura nos poderá contar as verdades (mesmo que não dê ou concordemos com as suas soluções) daqueles poucos assuntos que ainda serão discutidos na AR. Mas a voz de AV será bloqueada pelos OCS, a quem o PS atirará, conforme as necessidades, nacos da bazuca para manter jornais, rádios e televisões calados.
Dizem que o povo é soberano, mas cheia de monarcas estúpidos está a História cheia.
O português está contente com o país que tem. Nada a fazer. Respeita-se a soberania popular para continuarmos a nivelar o país por baixo. Seremos a Cuba da Europa, o sonho dos socialistas modernos. Quando a miséria bater à porta, acordarão?
Se muitos portugueses estivessem felizes com o país que têm, não teriam dado tanta confiança e atenção, nem tantos votos, ao candidato AV e ao seu partido. Aliás, acredito que muitos dos seus apoiantes nem sequer acreditam na causa, mas usaram o seu direito de sufrágio para protestar contra muitas coisas e pessoas que têm estado mal, muito mal. Um aviso à navegação…
Agora mais a sério, acho alarmante a posição do Chega no pódio da política de um país dito democrático (também é verdade que por ser democrático, tolera radicalismos e extremismos), não porque não tenha sabido captar as atenções das pessoas, pelo contrário, foi justamente pelas estratégias populistas, sensacionalistas, fanfarronas, alardeando valentias próprias, cativadoras dos instintos mais primitivos do ser humano, da sua maldade, instigando e incendiando ódios, que catapultaram a extrema direita para uma posição perigosa, que desejaríamos não ter acontecido. Como se não bastasse, os meios de comunicação social ajudaram à festa, exageradamente, sempre à caça das audiências. Parece que retrocedemos 50 anos ou mais na nossa História. Nem 8, nem 80!
O AV pode até ter razão em algumas coisas que vão mal há muito tempo, e nada que já não saibamos, mas as soluções apresentadas, de tão radicais e estapafúrdias, chegam a ser doentiamente patológicas. E, convenhamos, não passam de discursos inflamados, cheios de falsas intenções e marcadamente característicos do culto da imagem e da personalidade de um ditador. Não podemos esquecer que a História produziu muitos desses monstros e, a não ser que travemos essa tendência, ela continuará a produzir mentes destorcidas e delirantes. Bem sei que um estado de equilíbrio é sempre difícil de encontrar, senão impossível em algumas situações, mas o seu extremismo é fácil de perceber e de evitar. Esta deveria ter sido a manifestação da soberania do povo: dizer chega ao Chega!
A culpa não é dos portugueses mas de um sistema eleitoral viciado à partida. Tudo feito à medida do bloco central: quase 700 000 votos não foram contabilizados para eleger deputados… O Bloco de Esquerda surge como o partido mais prejudicado em número de votos não convertidos em mandatos (112 417), seguido do Chega (95 512), da CDU (88 401), do CDS-PP (86 578) e da Iniciativa Liberal (81 068). Contas apresentadas no link https://www.jn.pt/nacional/peticao-exige-mudar-lei-apos-670-mil-nao-convertidos-em-mandatos-14545537.html
Pode parecer estranho, mas neste momento apenas o CHEGA poderá ser verdadeira oposição à maioria do PS. Todos os outros partidos andarão metidos em guerras intestinas e só André Ventura nos poderá contar as verdades (mesmo que não dê ou concordemos com as suas soluções) daqueles poucos assuntos que ainda serão discutidos na AR. Mas a voz de AV será bloqueada pelos OCS, a quem o PS atirará, conforme as necessidades, nacos da bazuca para manter jornais, rádios e televisões calados.
Dizem que o povo é soberano, mas cheia de monarcas estúpidos está a História cheia.
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Não discordo, infelizmente.
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O coiso está mais habituado a contar mentiras. Mas, sim, dificilmente haverá oposição. Haverá muito barulho, mas oposição?
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O português está contente com o país que tem. Nada a fazer. Respeita-se a soberania popular para continuarmos a nivelar o país por baixo. Seremos a Cuba da Europa, o sonho dos socialistas modernos. Quando a miséria bater à porta, acordarão?
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Se muitos portugueses estivessem felizes com o país que têm, não teriam dado tanta confiança e atenção, nem tantos votos, ao candidato AV e ao seu partido. Aliás, acredito que muitos dos seus apoiantes nem sequer acreditam na causa, mas usaram o seu direito de sufrágio para protestar contra muitas coisas e pessoas que têm estado mal, muito mal. Um aviso à navegação…
Agora mais a sério, acho alarmante a posição do Chega no pódio da política de um país dito democrático (também é verdade que por ser democrático, tolera radicalismos e extremismos), não porque não tenha sabido captar as atenções das pessoas, pelo contrário, foi justamente pelas estratégias populistas, sensacionalistas, fanfarronas, alardeando valentias próprias, cativadoras dos instintos mais primitivos do ser humano, da sua maldade, instigando e incendiando ódios, que catapultaram a extrema direita para uma posição perigosa, que desejaríamos não ter acontecido. Como se não bastasse, os meios de comunicação social ajudaram à festa, exageradamente, sempre à caça das audiências. Parece que retrocedemos 50 anos ou mais na nossa História. Nem 8, nem 80!
O AV pode até ter razão em algumas coisas que vão mal há muito tempo, e nada que já não saibamos, mas as soluções apresentadas, de tão radicais e estapafúrdias, chegam a ser doentiamente patológicas. E, convenhamos, não passam de discursos inflamados, cheios de falsas intenções e marcadamente característicos do culto da imagem e da personalidade de um ditador. Não podemos esquecer que a História produziu muitos desses monstros e, a não ser que travemos essa tendência, ela continuará a produzir mentes destorcidas e delirantes. Bem sei que um estado de equilíbrio é sempre difícil de encontrar, senão impossível em algumas situações, mas o seu extremismo é fácil de perceber e de evitar. Esta deveria ter sido a manifestação da soberania do povo: dizer chega ao Chega!
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7% é normal.
Este tipo de pessoas sempre existiu em Portugal ou em outro qualquer país… Cá ainda não tinham era partido.
É assim o mundo
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Ups! Correção: (..) mentes distorcidas (..)
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A culpa não é dos portugueses mas de um sistema eleitoral viciado à partida. Tudo feito à medida do bloco central: quase 700 000 votos não foram contabilizados para eleger deputados… O Bloco de Esquerda surge como o partido mais prejudicado em número de votos não convertidos em mandatos (112 417), seguido do Chega (95 512), da CDU (88 401), do CDS-PP (86 578) e da Iniciativa Liberal (81 068). Contas apresentadas no link https://www.jn.pt/nacional/peticao-exige-mudar-lei-apos-670-mil-nao-convertidos-em-mandatos-14545537.html
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E o que ganharíamos se lhe déssemos mais um deputado como prémio de consolação?
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