A maioria absoluta significa que tudo ficará como está, consolidando-se processos como a municipalização das competências (incluindo o recrutamento de elementos para a docência, só que com o manto já existente de técnicos especializados para cursos profissionais, mas que a curto prazo estão a dar disciplinas “regulares), o esvaziamento do currículo e dos mecanismos de avaliação externa em nome da inclusão, da equidade e da “justiça social”, a gestão escolar hierarquizada, a avaliação do desempenho por quotas, etc, etc, etc, que sabemos. Como também sabemos, com muitos dos mais antigos e críticos, por idade, saúde ou desânimo, a sair da docência, ficarão as “novas lideranças” em ascensão após o fim dos mandatos daqueles que esgotarão o seu tempo (no cargo e mesmo de carreira) que, por amostras que se vão conhecendo, parecem já estar imbuídos do “espírito” desejado por MLR, ou seja, de um “corpo” que já não reconhece os pares naqueles que o eram. A malta mais nova, com a sua natural boa vontade, mas algum desconhecimento do passado, irá entrando na profissão e até na carreira como matéria-prima à medida dos novos senhores feudais. Os serviços centrais do ministério, implodidos por uns e instrumentalizados por outros, já pouco passam de extensões administrativas dos caprichos políticos, sem qualquer autonomia. Ahhh, claro… teremos ainda a “formação” amestrada e formatada, graças ao controle dos cordões da bolsa para o seu financiamento. E muita interacção com os senhores da ocde, em especial pessoal de terras frias que gostem do nosso sol em fins de semana prolongados de intercâmbio de experiências.
Claro que, não vale a pena negá-lo, isto não desagrada a toda a gente e haverá sempre quem, achando que não há volta a dar, arranje maneira de embelezar o garrote, juntando-lhe umas grelhas coloridas e uns penduricalhos retóricos a puxar ao “mérito” e à “justiça”. Basta ver como (a)correm às dezenas e centenas às formações sobre supervisão pedagógica e administração escolar, mesmo as que se fazem pagar bastante nem para reciclar as sebentas em powerpoints.
(e nunca menosprezemos ou menorizemos o tão conhecido nacional-vira-casaquismo…)
E a modos que é assim e desculpem qualquer coisinha, se não fui muito “positivo”. Da má fama já não me livro, que me reste o proveito de dizer e escrever o que penso e pratico, neste quintal ou em geral.
Bah… Deixa lá isso.
Vai ser um mundo maravilhoso do prr.
Formações á lá anos 90 … PTEs nas escolas…Novas obras nos edifícios escolares … Etc…
Eu amo Portugal eheheheh
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Não há obras para ninguém.
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Rosário Gamboa, a inquilina do ME?
Ouvi dizer.
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Penso que só dará para SE, com sorte.
Isso seria deixar o ministério (de novo) no poder das 2ªs linhas na sombra.
Embora servisse provavelmente para distrair (de novo) o Super-M.
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É de Filosofia.
A favor: talvez pudesse ver o currículo de outro modo.
Contra: o porfiriozinho é de Filosofia é é aquilozinho.
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É toda construtivista, a senhora. 🤔
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o pesadelo será nomear o JC…
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Vá por mim. A Rosário Gamboa esteve à frente do Politécnico do Porto e não queira saber o que fez, como deixou a casa , etc. Irá, iria, imbuída de tudo o que João Costa tem imposto. Há muito que, também ela, não sabe o que é uma sala de aula real.
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Por isso mesmo, penso que seria deixar tudo aos mesmos que andam pela sombra. Os que chamo “cortesãos” e que são mais ou menos da mesma geração da RG.
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Queria transformar o Politécnico em Universidade.
Não há deixaram.
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“Não a deixaram.”
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A nova ministra da educação será Georgina Rodriguez, da família dos Rodrigues do Isqueté.
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Uma BOA opção.
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Desculpe a correção: uma opção boa.
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Rir por RIR, proponho para mnistro o Tino de Rans. Sempre é mais fluente …
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A Vieira da Silva, com um Pedro Abrantes, um Capucha ou um Hugo Mendes. O ISCTE tem que meter alguém… tem tanto doutorado em política educativa. A sra reitora trabalha bem.
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Phosga-se, Daniel, ainda está pior do que eu.
Cruzes, credo e arrebanhe-se Santa Bárbara com trovões.
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Para ser ministeriável basta que saiba dizer uma frase chave para responder a qualquer questão, por exemplo: “as escolas estão a trabalhar para resolver isso” ou “não deixamos ninguém para trás”.
E se souber dizer isso de cor, passa à primeira com distinção.
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Dito e feito!
É só descarregar a app em escolatodalixad@.comfmuitogrande.gov.pt ou em professornãoqueriasmaisnada@vaitelixar.com
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Agora só falta dar o empurrão final ao (pouco) que resistiu em pé…
Com mais uma legislatura não restarão nem vestígios para “musear”.
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será um museu de ruínas ou vestígios pictóricos, tipo Foz Côa…
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