Não estou é habituado a ver a Gulbenkian associada a estas coisas. Realmente, deve ser com estas “formações” que “rejuvenescemos”.
Professores vão ter formação para lidar com emoções
Um projeto-piloto pioneiro de formação socioemocional para professores vai arrancar ainda este ano letivo. A garantia foi dada ao JN por Pedro Cunha, diretor do programa Gulbenkian Conhecimento, que organizou o curso com o apoio do Ministério da Educação e espera, no próximo ano, ter os centros de formação para professores aptos a alargarem as competências a todos os profissionais da educação.
(…)
Vários estabelecimentos de ensino estão já a trabalhar competências sociais e emocionais junto dos alunos, com o aval do Ministério da Educação (ME), através do programa Escolas Ubuntu, um modelo de capacitação de inspiração africana. Neste primeiro ano, explicou o ME, “serão envolvidos estudantes do 3.º Ciclo e do Secundário que participem nas Semanas Ubuntu e no Clube Ubuntu. No segundo ano de execução (2022-2023) serão envolvidos estudantes do 1.º, 2.º, 3.º ciclos do Básico e do Secundário”. Estão inscritos no programa “mais de 300 agrupamentos de escolas/escolas não agrupadas”.
Nos próximos dias 21 a 25, alunos de todo o país vão associar-se à “Semana Ubuntu da Empatia”, iniciativa dinamizada pelo Instituto Padre António Vieira. O objetivo é promover ações que façam os jovens “pensar e sentir a partir do ponto de vista do outro”.
Realmente, aquilo de que os professores mais carecem neste momento é de formação para controlar as suas emoções e os seus instintos de repulsa pelas vacuidades oriundas do ME. Assim vamos lá, com certeza. Agora estabilidade e dignificação da carreira, ora, ora, isso não lembra a ninguém. Vá, cabecinha pensadora……
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Excrescências desta pimbalhada que nos rodeia e que não tem qualquer espinha dorsal do ponto de vista do saber!
É que nem do saber fazer! Quanto mais do saber ser!
É triste, chegamos a isto!
TRISTE…emoção! Help!🥱
Ai que vou já gerir isto com uma dança ubuntu e mindfullness ultrassónica, só para ser feliz, feliz, feliz … executar tudo bem executadinho, não criticar, não pensar e, à noite, “exangue, extenuado, exticado, extepurado”, dormir como um gato!
Um gato? Sim, esse profissional do come, caga e dorme!
Estou mesmo EMULSIONADO.
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Já o disse noutro lugar e repito: querem ver que, agora, os professores têm de aprender a serem Humanos?
Aprender a lidar com as emoções? Mas já nos vêem como robôs?
Escola Humanista, sim! Escola mercadista, não!
Escola de Tretas, o que se vai vendo, muito, por aí …
Depois não se admirem que tenhamos uma Educação e um País de Treta…
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É só seguir o rasto do dinheiro…
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Já repararam no número de colegas, no Blog do Arlindo, a quererem esta formação?
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Revela bem o efeito Milu!
A alienação, a dimensão da mirragem cerebral…o vazio das minds!
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Parece que os próprios chimpanzés são capazes de sentir empatia.
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E do fundo da sala ouviu-se uma voz ténue e doce: “não são anjos senhor, são seitas”.
Para se impor o ridículo dêem-lhes o bizarro.
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Qui mais mirá acontecê???
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ai nossa senhora. só falta lançar o carcanhol ao ar…é um ver se te avias….só falta o”feiticeiro” no meio disto…
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Pois eu digo ao sr. Pedro Cunha que se o estado me pagar o que me deve e se honrar o contrato que assinou comigo há 30 anos (com outro ECD – redução da cl aos 40, redução de 2 anos no tempo para aposentação se não tivesse faltas, topo da carreira aos 36 anos de serviço e reforma antes dos 60), de certeza que eu fico bem emocionalmente! Até venderei alegria!
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Here they go again! Lá vão eles outra vez esbanjar dinheiro em novas decorações… mudam padrões, cores e vernizes, mas o chão, as paredes e a mobília são os mesmos de sempre! Operação Lava Caras! Já perdi a conta às remodelações que fizeram em mais de 30 anos de carreira… E para quê?
Primeiro, deram cabo da nossa saúde mental com tanta burocracia, papéis, grelhas, reuniões, avaliações, e outras comichões, e agora lembraram-se de justificar o uso que vão dar ao dinheiro com a “cura” – “Um projeto-piloto pioneiro de formação socioemocional para professores…” Humbug!
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Esta eu até percebo e só posso estar de acordo. “Modelo de capacitação de inspiração africana”, certo! Finalmente! Curvo-me perante tal achado! Finalmente, outra vez!
Basta ver que todo o mundo – todo, mesmo – quer copiar as escolas de inspiração africana, clímax de excelência a nível mundial, no qual se inspiraram os gurus finlandeses, singapurianos, o pessoal de silicon valley e outros na galáxia e mais além.
Esperem só mais um pouco que vêm aí as escolas de inspiração masai com vaquinhas e tudo, escolas à moda de Cabo Delgado com isis integrado e escolas com o alto patrocínio dos descendentes vegetarianos do Idi Amin. Até lá podem ir fazendo a dança da chuva numa perspectiva muito inclusiva, tipo chuva na eira, chuva no nabal e chuva no deserto do Sara. E preparem-se que o sucesso vai ser duma ponta à outra, pois as salas nem terão paredes e todas as crianças terão uma aura tipo madre Teresa de Calcutá, que se pode comprar na casa africana na 24 de Julho (quem conhece sabe do que estou a falar). Um sucesso tão grande que parece o Douro, que atravessa todo um país, como diria o poeta…
Ao que nós chegámos, meu santo de pau preto!
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Um reputado militar deixa no seu blog uma sugestão para o próximo Ministro da Educação:
https://marrevoltado.blogspot.com/2022/02/a-atencao-do-agora-que-tantas-loas-e.html
Que tal aprofundar a qualidade de muitos professores?
Antonio Cabral
Contra-Almirante, reformado
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