Qualquer docente deve ver incorporada na sua avaliação os olhares e perspectivas de uma multiplicidade de actores que se cruzam de forma directa ou indirecta no processo educativo, formal ou informal. A partir de dentro ou de fora da escola, a imagem do professor é construída de fora poliédrica e mesmo policromática, a partir da sua projecção no “outro”, ou melhor nos “outros”, pelo que deve ter em conta toda uma panóplia de indicadores e medidores rigorosos que, com as devidas ponderações, devem ser parcelas de um todo, holístico, mas sujeito a uma monitorização atenta por parte de quem, na gestão da unidade orgânica, está mais habilitado para exercer essa função de supervisão, harmonização e consolidação dos procedimentos.
Assim sendo, e não invalidando posterior revisão, a partir do feeedback de todos os envolvidos, deixa-se aqui uma sugestão que nos parece seguir os princípios do rigor, da justiça e da equidade, nas perspectiva dos avaliadores, que aos avaliados é deixado o direito a queixarem-se, reclamar ou recorrer como o raio da lei ainda prevê. embora seja boa ideia que uma sua revisão acabe com essa prática anómala.
Dimensões a avaliar:
- Colaboracionismo;
- Espírito Inclusivo:
- Flexibilidade;
- Indicadores de Sucesso;
- Portafolhas Digital.
- Positividade;
- Simpatia Pessoal.
Envolvidos na avaliação e peso do seu contributo:
- Alunos: 10% por turma (não interessa se forem 8. 10 ou mais, que isso depois logo se “pondera”).
- Articulistas conhecidos da imprensa local ou nacional (até um total de 3): 7,5%.
- Avaliador interno: 5%, se for considerado idóneo.
- Avaliador externo (quando existe): a definir.
- Colegas de grupo disciplinar: 1%.
- Colegas de departamento, mas não de grupo: 2%.
- Colegas de outros departamentos: 2%.
- Coordenador@ do projecto MAIA na escola: 10%.
- Coordenador@ da EMAEI: 5%.
- Coordenador@ da ENEC: 5%.
- Coordenador@ do quase esquecido PNPSE: 5%.
- Coordenador@ do PADDE: 10%.
- Embaixador@ dos Laboratórios de Aprendizagem da zona: 5%.
- Encarregados de educação das turmas do docente: 10%.
- Encarregados de educação de outras turmas, que achem por bem dar opinião: 15%.
- Pessoal não docente reunido para o efeito: 5%.
- Presidente do Conselho Pedagógico: 20%.
- Presidente do Conselho Administrativo: 20%.
- Presidente do Conselho Geral: 1,75%.
- Professor@ que ganhou um dos prémios anuais em vigor, que tenha o domicílio mais próximo: 10%.
- Professor@ designad@ pela equipa do PASEO: 20%.
- Professor@ designado pelo Grupo de Trabalho para o Desenvolvimento da Escola Inclusiva: 20%.
- Professor@ designado pelo CFAE: 1,25%.
- Representante da autarquia: 10% (em caso de concelho com municipalização passa a 15%).
- Representantes dos partidos com assento na Assembleia Municipal: 1,5% (passa a 3% com municipalização).
- Senhora do café que serve bicas aos professores na esplanada frente à escola: 3%.
- Senhora da tabacaria mais próxima, onde ainda é possível encontrar jornais do dia: 2%.
- Transeunte habitual na rua da escola, que se cruza com o docente a avaliar: 2%.
Direito de veto, em nome da harmonização e supervisão do rigor no processo:
- Director@ ou eventual doppelgänger.
- Representante d@ secretári@ de Estado.
😂😂😂
A Senhora da tabacaria tem de vender o Jornal de Letras…
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E vender tabaco …
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Eh pá, 100% tem quantos %s?
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🤣 🤣 🤣 Eu não posso crer que te dás ao trabalho de inventar propostas quase tão patéticas como as que existem.🤣 🤣 🤣
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Excelente, Paulo! 👍
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Falta um power point mostrando um fluxograma com muitas elipses e setas biunívocas.
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Faltou aqui uma ferramenta digital… Imperdoável. De resto, completamente de acordo. O modelo deverá ser replicado e aplicado a todos os funcionários públicos, assim como aos nossos brilhantes governantes!
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Caramba que li isto a pensar que era à séria e só no 4 ou 5% é que caí em mim! Obrigadinha pelo susto! 🙂
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😀
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Fosga-se!!!
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Tudo bem. Desde que no espírito inclusivo seja incluída a relação com os animais. Caso contrário o PAN protestará junto das instituições europeias.
Seria bom clarificar se inclui também o Espírito Santo ou se este é suspenso até transitar em julgado.
Falta definir a quem se pode apresentar recurso da avaliação (poderia ser ao Paixão, ao Benquerença ou aos Calheiros, por exemplo) e as penalizações que tal acto acarretará.
Por último, é necessário estabelecer limites mínimos para o número de representantes de cada um dos géneros não binários.
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Doze.
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Treuze!
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Falta um especialista em avaliação “MAIA”… nada se faz sem rubricas, grelhas de observação, feedback, feedup, feedforward….
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Para tornar isto tudo mais engraçado era insistir nas avaliações cruzadas, a saber: o Conselho Geral avalia as lideranças intermédias, que por sua vez avaliam os docentes do CG. E o CG avalia o Diretor que por sua vez é o que avalia os que o avaliam no CG, mas agora através da SAAD! É importante não esquecer estes pormenores que dão logo outra cor e interesse ao circo!
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