Se as crianças e jovens “vivem em função das tecnologias” é nossa obrigação recentrar-lhes um pouco as prioridades, senhor director Manuel pereira e não ir de forma acrítica na onda. Uma coisa é aderir à tecnologia como um meio, uma ferramenta, outra “viver em função” delas. A escola até pode ir “ao encontro da motivação e interesses dos alunos” mas sem abdicar daquela que ainda é a sua função principal: educar. Ou da secundária: socializar. Preferencialmente… ou melhor, prioritariamente num contexto humano e não digital. Olhe que a miudagem reage também muito bem ao contacto humano. Experimente, volte às salas de aula umas semanas, uns meses, quiçá um ano. Não acredite no que dizem, que é a partir do gabinete que se conhece melhor a escola e nunca acredite que consegue estabelecer laços do mesmo género dos professores que estão lá com eles, os alunos, toos os dias. Acredite que não o estou a enganar. O meu caro é que parece ter-se perdido, algures, nessa vontade de querer parecer “moderno”. Não ceda à facilidade dos chavões ou à espuma dos dias. Distinga o que é mesmo “essencial” das parlapatices transitórias.
A mediocridade no poder, anos a fio…
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Medíocre e sem caráter, basta lembrar quando “furou a fila” das vacinas.
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outro que aparentemente vai em sentido contrário….está tudo virado do avesso!!!!
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Se ele quiser aprender alguma coisa.
https://www.wook.pt/livro/a-fabrica-de-cretinos-digitais-michel-desmurget/24645879
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Quem foge da realidade onde (não) está integrado é o sr. Manuel Pereira…
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Ontem, Luís Marques Mendes teceu loas à Madeira, onde substituíram os manuais de papel por manuais digitais. Faria bem em ler o livro “A Fábrica de Cretinos Digitais: Os perigos dos ecrãs para os nossos filhos”!
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O Marques Mendes não sabe que quando uma criança, ou um adolescente estão a sublinhar um texto, estão a desenvolver a capacidade de memorizar, de selecionar informação e de ordenar ideias. Estão a consolidar conhecimento e a enriquecer o vocabulário com tempo para ponderar, avaliar e criticar.
Talvez o M Mendes só saiba que há grandes interresses tecnológicos e divinatórios.
Mais um a perceber de pedagogia só porque andou na escola e tem netos?
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A filha dele, de 30 e pouco, é professora.
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Os tablets usados no projeto da Madeira são tablets com uma caneta de precisão e os manuais digitais permitem não só tomar notas como sublinhar.
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A “Fábrica de Cretinos Digitais” refere-se fundamentalmente aos usos não educativos dos ecrãs. O autor refere-se à excessiva utilização das redes sociais, dos jogos e outras finalidades lúdicas.
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Estão empoleirados há tanto tempo que perderam o chão e a noção da realidade. Foram para o gabinete precisamente porque nao gostam nem sabem ser professores.
Para quando um saneamento generalizado que leve toda esta vaga de ditadores para a etar?
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Não seria preciso saneamento, bastava o regresso da democracia e todos estes pequenos nazis seriam corridos.
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O “argumentum ad Nazium” é manifestamente exagerado.
É como o uso do termo “kapo”. Alguns comentadores aqui do blogue, usam e abusam desse termo.
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Em algumas situações, eu que nem gosto do argumento ad hitlerum, consigo aceitar que há uma centelha de kapos em algumas ausências de alma.
Mas a leitura do magistral O Relatório de Brodeck explica-nos tudo isso melhor e até acrescenta uns arrepios e náuseas.
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Nunca tinha ouvido falar desse livro e ainda por cima em BD. Se calhar vou comprar.
Tenho o Maus nas duas edições. Uma em dois volumes e a outra num só.
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Pois. O problema é mesmo esse: “as crianças e jovens vivem em função das tecnologias”. E, também muitos adultos. Parece que ninguém percebe que as traquitanas tecnológicas são apenas um meio, uma ferramenta, como diz o Paulo. Neandertais com tecnologia!
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# Sr. Manuel Pereira. Olhe que não, olhe que não… Completamente enganado! A miudagem adora o contacto humano, o sonho e o desenvolvimento da imaginação que a leitura de uma boa história favorece.
É melhor rever a base da sua reflexão!
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Então sr Pereira, concilie lá isso com os malefícios da pandemia, particularmente com a, tão apregoada, ausência das relações interpessoais tradicionais.
Estes imbecis nem percebem as contradições próprias!
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Treuze!
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Bal, o livro existe em bd, mas antes existe o original, do Ph. Claudel.
Os dois são muito bons.
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Porque acho que tem a ver com isto, deixo uma pequena confissão:
Por estes dias entrou um aluno numa minha turma. Para o que interessa comentou: da escola de onde venho já não há quadros.
Não sei se é verdade. Mas se for, eu, lá, não saberia “dar” uma aula!
Como serão estas aulas modernas? Uma overdose de atos digitais num quotidiano dos alunos já hiperdigitalizado? E mais, a voz humana sentir-se-á nestas overdoses?
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