Dia: 26 de Fevereiro, 2022
Seria Muito Demorado Fazer Uma Nota Técnica?
Foi divulgado um relatório sobre O Estado da Tecnologia na Educação – 2020/21. Eu percebo que o documento que se manda para a comunicação social aposte muito nos grafismos atractivos e nos valores redondos para simplificar a mensagem. Mas existem algumas exigências “técnicas” que deveriam ser respeitadas mesmo em casos destes. Por exemplo… o número de inquiridos e a sua caracterização de forma clara. Não é que isso signifique uma alteração nas conclusões, mas um tipo fica todo baralhado quando tenta saber quem (ou quantos de cada parcela da amostra) respondeu exactamente o quê. Porque não se percebe o que são “outros representantes educativos” ou quantos deles foram inquiridos. E se esses estão incluídos nas “mais de 2580 respostas”, os números depois não batem muito certo, porque se somarmos as parcelas para os ciclos de escolaridade identificados, chegamos a um valor de 2690 respostas, teoricamente só de professores, muito acima dos 2137 referidos mesmo acima na mesma página. E incluem os directores nos professores ou não?
Isto para não falar na ausência de respostas do 1º ciclo e pré-escolar. Ou do que foi exactamente perguntado. E como foram as respostas por ciclo de escolaridade e “estatuto” (professor, director ou “outro representante educativo”).
Acredito que exista o “estudo” base onde todos esses dados estejam, mas nesta espécie de brochura, algo ficou claramente por fazer. e a “tecnologia” até podia ter ajudado.
Alguma Informação
Agradecendo as referências ao Livresco.
Map Explainer: Key Facts About Ukraine
When Did It Stop Mattering That Ukraine Doesn’t Want to Be Part of Russia?
What Does Putin Really Want?
Russia’s Assault in Ukraine Slows After an Aggressive Start
Putin’s assault on Ukraine will shape a new world order
NATO Response Force deploys for first time
Putin vs. the entire concept of international law
Russia Could Be Losing at Its Own Disinformation Game in Ukraine
US employs unusual intel strategy to counter Putin
A versão russa:
Russian military attack on Ukraine: How we got there
Moscow says the current situation is the result of years of failed talks to end the bloodshed in eastern Ukraine after the 2014 coup in Kiev
Russia capable of taking measures to mitigate damage from sanctions – Kremlin
Kremlin: Russia Paused Military Op for Talks, but Ukraine Rejected Negotiations
Sábado
Está em causa a invasão de um país soberano, com as instituições democráticas a funcionar (mal ou bem, há poucos que possam criticar, muito menos a Rússia), por causa de opções da sua governação e opções geoestratégicas. Há um presidente a apelar às forças armadas do país invadido para deporem o seu governo e presidente, democraticamente eleitos. Não chega a ser estranho ver por cá, aliados na defesa desta estratégia de evidente imperialismo expansionista, algumas das facções mais conservadoras da esquerda, dita “radical”, e de uma direita que é “extrema”. Há quem se una, de um lado validando o argumento mirabolante da “desnazificação” da Ucrânia, enquanto do outro se parece ver reencarnar em Putin um velho monarca absoluto que quer, pode e manda.