A Proposta Do Vítor Duarte Teodoro

Nesta versão, tenho poucas discordâncias de fundo (até porque a expressão “professor titular” não é no sentido de há 15 anos). Não havendo limitação de vagas na transição entre “categorias”, elimina-se muita da fricção e mal-estar que o actual modelo trouxe consigo. Também não discordo da divisão do currículo em três ciclos de quatro anos. Mas a ideia é que se discutam estas propostas e surjam críticas ou sugestões alternativas.

Em complemento fica aqui uma pasta com muitos materiais de apoio para uma discussão informada deste tema.

14 opiniões sobre “A Proposta Do Vítor Duarte Teodoro

  1. E lá temos o disparate de ter uma componente de “Artes e Tecnologia”, misturando música e informática no mesmo slot horário, como se fosse a mesma coisa…
    Todos sabemos o que acontece: a destruição completa das artes no currículo e o fim do grupo de EVT (240).

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  2. A divisão em três ciclos de 4 anos parece corresponder à classificação das faixas etárias segundo a Organização Mundial de Saúde, ou seja, querer incluir no segundo ciclo as idades que a OMS designa como pré-adolescência, dos 10 aos 14 anos.
    Eu sou da opinião de que o que precisa de mudar é precisamente a designação de pré-adolescência da OMS. Os médicos são os primeiros a dizer que as experiências sexuais dos jovens começam cada vez mais cedo, embora a pandemia tenha travado esta evolução, com certeza. Não sei se fará sentido juntar no mesmo ciclo jovens que ainda brincam com boneco(a)s de plástico e jovens que já querem brincar com “boneco(a)s” de carne e osso, só para dar um exemplo. Não me parece haver afinidades entre as idades compreendidas nesse pseudo segundo ciclo.
    Noto que a maior parte dos jovens começa a distanciar-se do modelo parental por volta dos 13 anos. Deixo de ouvir “o meu pai acha” / “a minha mãe diz”, para passar a ouvir “não concordo nada!” / “eu acho que”… Não vejo afinidade entre os extremos desta faixa etária.
    Por outro lado, como professora de Português, considero completamente diferente a abordagem, ao nível da Educação Literária, aos 10/11 anos e aos 13/14 anos. O próprio universo de textos literários a estudar não tem nada a ver.
    Opiniões?!

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    1. Basicamente os professores são os mesmos.
      Os ciclos, com exceção do 1º, acabam por ser muito semelhantes. Em muitos casos já funcionam nas mesmas escolas.

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  3. Tudo muito burocrático, nesta proposta.
    Quando se propõem a categorização da carreira, ignora-se um pormenor: os professores mais antigos tendem a concentrar-se nas mesmas escolas.

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  4. Concordo genericamente.
    Numa primeira leitura…

    a minha principal objeção é o que deceorre de “Transição de fase [da carreira docente ] com requerimento de desenvolvimento profissional (creditação por Centros de
    Formação”. Simplesmente porque não acredito e sou muito desconfiado dos centros de formação…

    No 2º ciclo parte da carga atribuída a “Estudos Sociais” , “Ciências Físicas e Naturais” e “Artes e tecnologia” poderia ser revertido para a área projeto / projeto (desde que área projeto seja algo estruturado ao nível de escola – numa espécie de currículo de escola predefinido e nunca lavrado a partir de voluntarismos ad-hoc de conselho de turma que votam estas “área projeto” a frustrações.

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  5. O atual ECD não presta, mas esta proposta consegue ser ainda pior.
    Pior – vem da cabeça de um professor que ainda está a meio da carreira atual, o que ainda é mais grave, pois parece não ter noção da realidade.
    Já agora, a que propósito os Diretores, Subdiretores, Adjuntos e Coordenadores de Departamento seriam avaliados por inspetores? Os atuais inspetores vivem num mundo completamente afastado da realidade, ou seja, que competência têm os inspetores para avaliar estes professores?
    Cada tiro, cada melro! E cada vez pior!

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      1. Pior ainda…um idoso professor universitário! Valha-nos Deus! Mais um filolírico do eduquês? Saberá ele o que é ser docente do básico ou secundário? Acho que nós merecemos muito melhor!

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    1. Este colega, em vez de apresentar propostas, anda a colar a sua crítica destrutiva em tudo que é blog de docentes.
      Aguardarei pela sua proposta… sentado.

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      1. Não, colega, é melhor esperar deitado! Só farei propostas que apoiem os professores, nunca para os acabar de destruir ou deixar ainda pior. Mas o Calvet, faça favor de apresentar a sua proposta, mas, por favor, que seja mesmo melhor para nós e que não ponha inspetores a avaliar professores!

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