A Ucrânia a ganhar? Ridículo. Sem dúvida que, para alguns, a guerra devia ser alimentada até cair o último homem. Milhões de refugiados, centenas de mortos, vidas destruídas, não basta. É preciso encher a Ucrânia de armas dos países da NATO.
Tivemos um primeiro-ministro que dizia que Portugal estava melhor, os portugueses é que não. Deve ser a mesma lógica, ou outra ainda mais monstruosa, que percorre esses artigos.
Esse paralelismo é um bocado forçado, seja em termos históricos, seja geográficos, certo?
Prefiro que façamos uma analogia com a invasão do Afeganistão ou do Iraque e podemos condenar todas, certo?
E a certa altura, não acharam que afinal os insurgentes estavam a ganhar e… no Afeganistão até que, coiso e tal?
Sim, mas eu estava a pensar (apesar de não o ter dito) na influência dos EUA nos dois cenários, num apoiando a força ocupante, noutro a força ocupada, em nenhum dos casos contribuindo para que se encete um processo negocial que possibilite, de facto, a paz. Esta guerra é completamente ABSURDA e extremamente PERIGOSA.
Isto vai de vento em popa. Alguém se esqueceu que o gás na Península Ibérica vinha da Argélia e seguia a rota marítimas dos imigrantes ilegais. Pensou-se que certos problemas só afectam alemães ricos que podem ir ao Catar comprá-lo ao preço a que o quiserem vender.
O próximo grande negócio na Europa vai ser a venda ambulante de coletes amarelos à saída dos hipermercados. Pagamentos em Renmimbi. Fará também sentido se a factura da REN for emitida nessa moeda.
O Henrique Raposo parece ter ganho gás, ou inspiração, na sua actual cruzada, com a leitura daquele texto do Cohen no The atlantic. Há que dar gás à coisa. É esse o problema.
E que tal um outro paralelismo. Setenta e oito dias de bombardeamentos à Sérvia (temos que dar tempo aos russos para saber se os ucranianos estão ou não a ganhar) por parte da NATO, sem “aval” da ONU ( em contradição com a “carta de princípios” e numa missão claramente defensiva (procurava-se prevenir um genocídio (onde é que eu já ouvi isso). Os insurgentes ganharam e o mundo ficou muito melhor porque abrigado sob o chapéu defensivo da NATO. Vamos de facto condenar a guerra e não todos. Contextualizar não significa atirar culpas para cima de uns ou outros ou apoiar os bons num momento e os maus noutro.
Há, de facto, muita propaganda. Até nos sítios onde menos se espera.
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Poizé.
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A propaganda tem um lado positivo: ficamos a conhecer melhor quem a faz.
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E também quem aceita a contra-propaganda nos faz pensar em que armário andaram.
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A Ucrânia a ganhar? Ridículo. Sem dúvida que, para alguns, a guerra devia ser alimentada até cair o último homem. Milhões de refugiados, centenas de mortos, vidas destruídas, não basta. É preciso encher a Ucrânia de armas dos países da NATO.
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A leitura não é tão simplista quanto o título.
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Quem invadiu e está a matar?
Quem foi invadido não tem direito a defender-se?
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Tivemos um primeiro-ministro que dizia que Portugal estava melhor, os portugueses é que não. Deve ser a mesma lógica, ou outra ainda mais monstruosa, que percorre esses artigos.
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Os Palestinianos deviam ser informados de que também estão a ganhar.
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Esse paralelismo é um bocado forçado, seja em termos históricos, seja geográficos, certo?
Prefiro que façamos uma analogia com a invasão do Afeganistão ou do Iraque e podemos condenar todas, certo?
E a certa altura, não acharam que afinal os insurgentes estavam a ganhar e… no Afeganistão até que, coiso e tal?
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Sim, mas eu estava a pensar (apesar de não o ter dito) na influência dos EUA nos dois cenários, num apoiando a força ocupante, noutro a força ocupada, em nenhum dos casos contribuindo para que se encete um processo negocial que possibilite, de facto, a paz. Esta guerra é completamente ABSURDA e extremamente PERIGOSA.
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Isto vai de vento em popa. Alguém se esqueceu que o gás na Península Ibérica vinha da Argélia e seguia a rota marítimas dos imigrantes ilegais. Pensou-se que certos problemas só afectam alemães ricos que podem ir ao Catar comprá-lo ao preço a que o quiserem vender.
O próximo grande negócio na Europa vai ser a venda ambulante de coletes amarelos à saída dos hipermercados. Pagamentos em Renmimbi. Fará também sentido se a factura da REN for emitida nessa moeda.
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O Henrique Raposo parece ter ganho gás, ou inspiração, na sua actual cruzada, com a leitura daquele texto do Cohen no The atlantic. Há que dar gás à coisa. É esse o problema.
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Aquilo é mais do que “inspiração”. deve pensar que só ele leu o texto.
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E que tal um outro paralelismo. Setenta e oito dias de bombardeamentos à Sérvia (temos que dar tempo aos russos para saber se os ucranianos estão ou não a ganhar) por parte da NATO, sem “aval” da ONU ( em contradição com a “carta de princípios” e numa missão claramente defensiva (procurava-se prevenir um genocídio (onde é que eu já ouvi isso). Os insurgentes ganharam e o mundo ficou muito melhor porque abrigado sob o chapéu defensivo da NATO. Vamos de facto condenar a guerra e não todos. Contextualizar não significa atirar culpas para cima de uns ou outros ou apoiar os bons num momento e os maus noutro.
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