Dia: 22 de Março, 2022
A Sério [Vários Pontos De Exclamação E Interrogação, Como Agora É Moda Para Mostrar “Assertividade”]
Researchers have conducted a massive, unprecedented statistical analysis of public school teacher salaries and student standardized test performance in the United States, finding that when teachers are paid more, students score higher.
O artigo que resulta do estudo original está aqui.
Tantos Anos Nisto…
…e ainda a coisa ainda não terminou. Será isto “justiça”?
Ex-diretor do Agrupamento de Escolas de Montalegre condenado por abuso de poder
O tribunal condenou Paulo Alves pela prática, em autoria material e na forma continuada, de um crime de abuso de poder, na pena de 170 dias de multa, à taxa diária de 10 euros, o que totaliza uma quantia de 1.700 euros, considerando que enquanto diretor do agrupamento escolar agiu “com o propósito concretizado de lesar, prejudicar e ultrajar as ofendidas”.
As decisões consideradas desfavoráveis às docentes dizem respeito aos anos 2011/2012 e 2014/2015 e estão relacionados, por exemplo, com a distribuição de serviço em várias escolas ou em escolas distantes da residência, obrigando a grandes deslocações, e ainda o indeferimento do pagamento de ajudas de custo, ao arrepio do decidido em situações análogas para outros professores.
As três professoras denunciaram o caso ao Ministério da Educação e Inspeção-Geral de Educação e Ciência, bem como a outras autoridades, e avançaram, em 2015, com queixas-crime na Procuradoria-Geral da República.
O Mistério da Educação
Na CNNP sabem tod@s @s ministr@s, menos o da Educação? Não percebo se será de tão apetecível ou se de mais ninguém querer fazer figura de alma ausente.
(…)
Este será o XXIII Governo português.
Será Que Isto Não É Construção Autónoma Do Saber Pel@s Própri@s Alun@s?
Uma coisa que me diverte naquelas discussões muito bizantinas e/ou escolásticas sobre as pedagogias “activa” e a metodologia de “projecto”, com vista à “construção do próprio saber” pel@s alun@s, é que os chavões querem dizer tudo e nada ao mesmo tempo. Porque se podem perfeitamente aplicar apenas ao que algumas pessoas conseguem conceber nos seus trejeitos, mas também ao seu contrário.
Se não, vejamos:
Entreguei um texto, correspondente a um excerto de cinco páginas, da versão adaptada pelo PNL da obra Robinson Crusoe aos meus alunos e pedi-lhes que o lessem de forma “autónoma”, ou seja, sem a minha intervenção a guiá-los ou condicioná-los. Uma leitura em silêncio, interiorizada, no sentido de uma aquisição significativa do seu conteúdo.
Em seguida, apresentei-lhes o “projecto” de pesquisarem de forma “activa” nesse texto a resposta a vinte questões de um questionário, onde puderam “construir o seu saber” acerca daquele excerto, pesquisando informação, novamente de modo “autónomo”, no dito cujo excerto.
E depois, após todo esse trabalho, apliquei os princípios do MAIA e fui monitorizar o resultado dos “projectos” de cada um@. Em seguida, dei-lhes o respectivo feedback em forma de uma avaliação qualitativa baseada numa parametrização quantitativa de cada intervalo de desempenho, destacando onde poderiam ter cumprido melhor os objectivos desejáveis e que aprendizagens revelaram ter maior dificuldade em adquirir no plano da leitura e compreensão do texto e da expressão dessa mesma compreensão num processo de resposta aos estímulos recebidos por mim através do questionário. Reforcei a necessidade de consolidarem as aprendizagens não realizadas com uma nova leitura do excerto e a correção dos equívocos cometidos.
Dito assim, nem parece que apliquei apenas uma ficha de trabalho sobre a leitura do Robinson Crusoe e a classifiquei, pedindo para eles corrigirem as respostas erradas, pois não?
Dito assim parece simples e antiquado. Dito em forma de paráfrase verborreica até passa por “inovação”. Em grande parte, é o que anda por aí a ser vendido em formações, como se não fosse unguento da avózinha
Os Meninos À Beira Do Mealheiro
Começam a perceber-se ainda melhor certas movimentações e “prioridades”.
Bruxelas vai aprovar cheque do PRR que ajuda a pagar escola digital e eficiência energética
3ª Feira
Assumindo a impossibilidade física, mental e operacional de cortar todas as comunicações com o exterior – qual China ou Rússia com a internet – da sala de aula, seria aconchegante saber que os adultos do lado de fora colaboram, não promovendo esse mesmo fluxo, sabendo que os educandos estão em aula. Em especial, sé é apenas para ajudarem à confusão. e não, não faço grupos de whatsapp com os alunos e não quero saber das tretas que por lá comunicam, em especial quando algumas regras de contenção deveriam começar em casa. Porque, tantas vezes, quando me chegam, colocar as coisas é ordem é tarefa para um hércules aditivado.
E em matéria de redes sociais, os meus ex-alunos que tiveram a simpatia de me pedir amizade, podem confirmar que sigo mesmo estas regras.