Apedrejem-me os modernos das coisas flexíveis e dos processos em construção, mas o arcaico silêncio de uma sala de 28 pelo menos na primeira parte de uma ficha de avaliação de final de período retempera. Já quanto à matéria, quer-me parecer que a recomendação da adaptação do Robinson Crusoe para leitura em sala de aula com a petizada é capaz de ser muito pouco correcta a vários níveis, pois fala em “selvagens”, associa o canibalismo a indígenas não europeus e grande parte da obra é, basicamente, uma manifestação da superioridade do homem branco europeu sobre o resto. A rever e, eventualmente, a extirpar leituras como esta do currículo.