Há não muito tempo, a propaganda, as falsificações, eram feitas para enganar, para dissimular, para apresentar certezas. Para eliminar dúvidas. Agora, com todos os relativismos e “factos alternativos”, até pode continuar a ser isso, mas há uma mudança, que é a de apresentar tudo como potencial falsificação, nada como certo, tudo como dúvida. Mais do que à acção, incita-se a inacção. Num tempo em que tanto se reclamam “evidências” para agir, nada é considerado evidente, para justificar que nada se faça.
Ou temos isso num certo tipo de niilismo ou começamos a entrar num mundo de fé (no sentido de crença não verificada).
Num registo confessional: começo a encontrar fundamentos de opinião em atos de fé (apesar de não ser cega – tem muito suporte na História – ou o que conhecemos dela. Nota: de história sou apenas amador)
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Tudo isto vai levar a em nada se acreditar. Ou o contrário. À indiferença. Ao encolher de ombros. E não ajuda o DN ter avançado com um título tão desonesto ontem , em 1ª página e hoje fazer figura triste a emenda , pior do que o soneto. A Nova ficou queimada, ninguém lê as emendas, e todos serão queimados por 5 minutos ( 15 já não são necessários) para sempre. E comparado com a informação quanto à Guerra na Ucrânia…. nunca houve tanta desinformação et pour cause. As nets’s, as redes, os telemóveis… ali à mão de semear. A banalidade do mal também é isto.
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Apesar de tudo ainda temos algumas informações. Talvez seja por causa do envolvimento do candidato Macron. Ou porque os descendentes da Al Koisa foram exportados para a África sempre com o beneplácito de gente civilizadissima e incontestavelmente democrática.
O certo é que nada é mais fácil do que manipular os sentimentos das pessoas. E não há maneira mais barata de obter ganhos económicos. Vender às massas um presidente ou uma laranjada, uma ditadura ou uma democracia, uma religião ou um estado sem confissão, um amigo ou um inimigo, são tarefas que se realizam diariamente sem qualquer dificuldade.
PÚBLICO.
https://www.publico.pt/2022/04/05/mundo/noticia/massacre-300-pessoas-mali-denunciado-human-rights-watch-2001387
“A organização de direitos humanos Human Rights Watch (HRW) denunciou esta terça-feira que as forças armadas do Mali, juntamente com soldados estrangeiros, terão executado de forma sumária cerca de 300 homens, no final de Março.”
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