Dia: 10 de Abril, 2022
Curioso
Selection against bullies may have caused significant changes in the way our species looks
Interessante
Embora algumas partes contradigam claramente certas teses que por cá navegam quanto ao excesso de informação dada aos alunos. Ou quanto à necessidade de repetição.
‘What Works’ In Reading Comprehension—And What Doesn’t
(…)
With word-recognition—and to a lesser extent, fluency—it makes sense to limit the analysis to studies in the field of reading. Learning to sound out, or “decode,” words involves a finite set of skills that, when practiced in a systematic way, usually lead to success.
But reading comprehension is different. It’s not just a reading process. It’s inextricably connected to the process of learning in general. And cognitive scientists have found that the key factor in learning new information is how much relevant information you already have.
That’s because the aspect of our consciousness that takes in new information, our “working memory,” is easily overwhelmed. Until we become fluent readers, we have to juggle things in working memory like how to decode unfamiliar words and where to put the emphasis in sentences, in addition to the new information in the text. The more information we have in long-term memory that’s relevant to the text—whether that’s knowledge of the topic or general academic vocabulary, or both—the more capacity we have in working memory to understand and retain new information.
But little of that evidence from cognitive science is reflected in the practice guide, or in the research the panel surveyed. There’s a nod to “building word and world knowledge,” but that turns out to mean brief, one-time explanations of unfamiliar terms just before students read a text. That may help kids wrest meaning from the passage at hand in the moment, but unless they hear those words again—repeatedly, over a period of weeks, in different contexts—the knowledge is unlikely to stick and enable them to become better overall readers.
Explicações Municipais?
Será exagero achar que isto revela uma certa e determinada desconfiança em relação aos professores locais? Quem vai assegurar esta “formação de apoio”? Em que termos paga como e por quem?
É isto que a municipalização “oferece”? Se é para fazer concorrência às “explicações” em modo privado, tem interesse saber a resposta a estas questões.
Iniciativa “Português em foco”, que irá vigorar desde 19 de abril a 16 de junho, pretende apoiar os alunos de 12º ano que irão estar em preparação para o Exame Nacional de Português.
Liberdade De Expressão
Muito divertidas as recomendações de vários comentadores à publicação de António Filipe do PCP acerca da ameaça de divulgação de “segredos” do PCP (o ex-deputado comparou a coisa ao ataque ao Expresso, considerado como um ataque à “liberdade de expressão”). À indignação com a ameaça, sucederam-se conselhos sobre a importância de entrar em diálogo com os potenciais agressores, da necessidade de ter uma postura de diálogo e compreensão em relação às razões da ameaça e de, se necessário, ceder à pressão para evitar aquilo que eu chamaria “derramamento” de segredos.
Entretanto, aparece-me no feed do fbook uma publicação em que um tipo de barbas e boina à revolucionário desocupado acusa Zelensky de arrastar o seu povo para a morte. Ia chamar-lhe idiota em outras palavras num comentário, mas contive-me, porque, afinal, o homem não tem nada ar de ser especialista em armamento pesado, tipo artilharia e aviação com mísseis e pode realmente nunca ter ouvido aquele adágio em língua capitalista dos stick and stones can break my bones,…
Nada como ver alguma esquerda “radical” europeia do grupo The Left a alinhar com os tipos da Alt-D e demais elementos da Identidade e Democracia. Os extremos tocam-se quando andam em círculos.
Domingo
Continuo a achar fascinante como a antiga directora da DGEEC tem tantas e tão fundamentadas opiniões sobre a falta de professores e o modo de a resolver. Só posso acreditar que durante os seus tempos no cargo – não sei se ainda se lembram do episódio da pen numa espécie de conferência de imprensa com o ministro Crato – este em estado de objecção de consciência, pois foi o período da PACC e do afastamento de muitos candidatos à docência. É sempre engraçado como este pessoal muda de posição – quando ousa tê-la – conforme as cores que serve ou deixa de servir. É um dos privilégios de se ser “especialista”. Ora se faz uma coisa, ora se diz outra. Ora se colabora com o afastamento dos professores, ora se diz que é escasso o que se faz para os chamar de volta. E que tal se não tivessem ajudado a lixar tudo desde o início?
Mas por cá o que está a dar é chamar para resolver o problema, que ajudou a criá-lo, alegando que à altura não se sabia do que poderia acontecer e que quem chamou a atenção para isso não passava de alarmista, negativo ou pessimista. Lá que se tivesse razão e existissem “evidências” claras nesse sentido, não interessa nada.