Muito divertidas as recomendações de vários comentadores à publicação de António Filipe do PCP acerca da ameaça de divulgação de “segredos” do PCP (o ex-deputado comparou a coisa ao ataque ao Expresso, considerado como um ataque à “liberdade de expressão”). À indignação com a ameaça, sucederam-se conselhos sobre a importância de entrar em diálogo com os potenciais agressores, da necessidade de ter uma postura de diálogo e compreensão em relação às razões da ameaça e de, se necessário, ceder à pressão para evitar aquilo que eu chamaria “derramamento” de segredos.
Entretanto, aparece-me no feed do fbook uma publicação em que um tipo de barbas e boina à revolucionário desocupado acusa Zelensky de arrastar o seu povo para a morte. Ia chamar-lhe idiota em outras palavras num comentário, mas contive-me, porque, afinal, o homem não tem nada ar de ser especialista em armamento pesado, tipo artilharia e aviação com mísseis e pode realmente nunca ter ouvido aquele adágio em língua capitalista dos stick and stones can break my bones,…
Nada como ver alguma esquerda “radical” europeia do grupo The Left a alinhar com os tipos da Alt-D e demais elementos da Identidade e Democracia. Os extremos tocam-se quando andam em círculos.
Liberdade:
“CÂMARA DE LISBOA
Russiagate: auditoria externa aprovada no mandato de Medina só agora avança
Município promoveu auditoria interna para analisar envio de dados de manifestantes a embaixadas estrangeiras, cujo relatório final nunca foi publicamente divulgado. Ainda antes da mudança de executivo, foi aprovada também uma proposta que previa realização de auditoria externa, que ainda não está em execução.”
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Como sociedade civil de pleno direito, e dever, sempre fomos uma treta. Para quê tanta admiração?
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