Dadas Por Quem (E Quando)?

Alunos que estiveram mais tempo sem professor vão poder ter aulas de compensação

Entretanto, o ME descobriu a pólvora seca, depois de muito martelada a coisa. Realmente, só os asnos não mudam de opinião e o ministro Costa prova que não o é. Eventualmente, ao contrário de…

O ministro confia que os horários que ainda estão a surgir serão agora mais atrativos, precisamente por causa da possibilidade de serem ‘transformados’ em horários completos. A maioria das vezes não são e é isso que justifica que não compense a um professor do Norte vir dar aulas para uma escola em Lisboa, por exemplo.

E pelo caminho decreta uma amnistia:

Outra das medidas anunciadas pelo ministro prende-se com a possibilidade que vai ser dada a todos os professores que estão neste momento impedidos de concorrer, por terem já recusado algum horário que não lhes era conveniente, de voltarem a integrar as listas. Segundo a tutela, são cinco mil que estão nesta situação e que podem agora voltar a aceitar horários que sejam comunicados pelas escolas.

Já percebi porque a Leitão ficou fora do governo.Pois isto é desfazer aquele tese dela da “boa governança” dos recursos humanos que ajudou a chegarmos aqui.

Dúvida Para Especialistas Em Rede Escolar

Há alguma aldeia algarvia com uma Escola Secundária? Nesse caso, apago este post blasfemo, pois não quero corrigir injustamente o nobilíssimo cronista do império comunicacional balsemânico. Só que me quer parecer que a última prosa avinagrada (só essa?) tem aquele aroma indesmentível da pós-verdade.

(o prosador deveria saber que – na eventualidade de não ter sonhado com a ocorrência – há substâncias que dão às pessoas uma aparência de boa disposição… embora nem sempre consigam elevar os cantos da boca de algumas criaturas desesperadamente biliosas)

Isso Agora Não Interessa Nada!

Desmancha-prazeres! Afinal, acabámos de reconquistar a “liberdade”!

Já sei, não é motivo para alarme, pois parece que só morrem os mais velhinhos, que morriam de qualquer modo, certo? Pensando bem, no fundo teremos todos de morrer, não?

Covid-19. R(t) sobe para 1,02 em Portugal. Número diário de casos está a aumentar

As “Esperas”

Por mero acaso, tenho escapado a algumas, nenhuma do calibre daquela que me foi contada por um colega há dias. O EE que ficou à espera dele junto ao carro, por causa de umas faltas por justificar (quando há prazos para isso e não é o DT que tem má vontade, e ameaçou que lhe queimaria o carro se não fizesse o que ele entendia ser o certo. O meu colega teve a presença de espírito, desarmante, de lhe perguntar se o queria fazer com ele dentro ou fora do carro. E o tipo embasbacou e foi à vida dele, mas a lançar os seus impropérios. Já tod@s passámos por intimidações deste género ou tentativas de coisas parecidas, mas a cartilha dos sonsice educacional costuma dizer que a culpa só pode ser nossa, porque a razão nunca está connosco. Poderia acrescentar uns detalhes, mais recentes, quase frescos, mas depois ainda me chamavam “incendiário” como um director aqui da zona, daqueles a que só falta erguer um altar ao Santo Costa na sala dos professoresl

Por Acaso Respondi À Letra, Mas Não É Só A MLR Que Reescreve A História

Ahhh… e escusa de me desafiar para duelo em forma de debate, como faz com quase tudo o que mexe, porque eu já perdi a esperança em eternos bandarras. E bem pode adjectivar-me, pelo “topete” de dar a entender que distorce o que se passou, que é para o lado onde me deito mais descansado.

Num recente debate na RTP, Maria de Lurdes Rodrigues (M.L.R.), a primeira e mais sinistra responsável política pelo estado do sistema de ensino, foi à cartucheira que lhe ocupa a alma e disparou esta rajada venenosa: “Não sei como chegámos aqui, assim. Não sei e não quero saber”. Porque nenhum dos intervenientes reagiu com frontalidade ao topete bolçado, atiro-lhe, agora, à cara sem vergonha, o que lhe deveria ter sido dito na altura:

4ª Feira

Após o natural período de nojo após a primeira leitura, regressei à prosa de ontem, no Público, do deputado silva sobre a necessidade de um “pacto” para a Educação.O homem que passou em voo baixo durante o consulado da “reitora”e se tornou o operacional de ataque mais descarado durante o costismo, após mais de seis anos de governação tem o desplante de assinar isto, como se não tivesse nenhuma responsabilidade na falta de “diálogo”:

O combate à falta de professores será uma boa oportunidade para que todos aqueles que clamam pelas reformas estruturais se mostrem abertos à mudança, mesmo que apresentando visões divergentes.O caminho proposto pelo Governo, e recentemente sufragado, é claro: intervir sobre o recrutamento, sobre a formação e sobre a organização da rede e das melhorias de condições de atratividade da carreira docente. Será um momento importante para
que possamos, de vez, abrir um debate crítico, alargado e construtivo

Lamento,.mas não confio na criatura que assina todas as resoluções, mas depois vota contra a legislação que as cumpriria. Não é ser a quem comprasse um balde de lixo em segunda mão.

Quanto ao outro signatário da prosa, não faço a mínima ideia de quem seja, embora pareça ser alguém em ascensão nas estruturas do aparelho do PS, tendo começado bem a sua vida profissional.