A Sério?

Nunca me tinha ocorrido. Nem aos serviços do ME que não permitem a abertura de novas turmas e mandam meter quem chega em turmas já apinhadas.

Já agora… nestas notícias, quando se fala em “escolas” é naquele sentido em que, em outras, se fala nos directores e nas lideranças ou é chuveirinho?

E mesmo para fechar… o que dizer de inspecções que parecem delegações do “maia” para obrigar as escolas a usar uma metodologia específica de trabalho? Será essa a sua função?

Inclusão destes alunos em turmas com mais de 20 estudantes “prejudica o direito a uma educação inclusiva”, alerta IGEC.

7 opiniões sobre “A Sério?

  1. Relativamente ao “maia”… não estou muito dentro do assunto, mas está legislada essa “metodologia específica de trabalho” e não pode ser outra que vise atingir os objetivos do que está legislado? É que, não estando legislado, é uma boa forma de se estar a seguir uma “doutrina” sem qualquer tipo de controlo da Assembleia…

    Gostar

  2. E vários alunos com necessidades educativas especiais em turmas de 30? E em cursos profissionais? É contra a lei? É. O que acontece? Nada. O CP aprova. Não há alternativa, diz-se. Os jornalistas só agora deram conta. A IGE, o braço armado do governo, faz o quê? Já foi tempo em que ainda via neste organismo um reduto de imparcialidade e justiça…

    Gostar

  3. “o que dizer de inspecções que parecem delegações do “maia” para obrigar as escolas a usar uma metodologia específica de trabalho? Será essa a sua função?” (Paulo Guinote)

    está legislada essa “metodologia específica de trabalho” e não pode ser outra que vise atingir os objetivos do que está legislado? (Aníbal Alves)

    Ora aqui estão duas excelentes questões, com respostas que todos sabem ou deviam saber: obviamente NÃO!!!

    O problema é que nas escolas quase só se encontram eunucos cívicos e, cumulativamente, auto-vassalos pedagógico-didáticos!

    Liked by 1 person

  4. Em tempos idos, havia uma cadeira no estágio conhecida pela sigla ODC (Organização e Desenvolvimento Curricular), onde se aprendia que competia ao professor ORGANIZAR E DESENVOLVER O CURRÍCULO! Ao professor, a cada professor, e não a gurus influenciadores (que se deram o raio de uma aula no ensino básico em toda a vida, foi no tempo em que ainda não havia eletricidade), inspetores, diretores, ou quem quer que fosse! Aos professores era reconhecida uma verdadeira margem de AUTONOMIA e DECISÃO quanto às questões pedagógico-didáticas! Agora estamos nisto, os professores já nem podem escolher a “roupa” que vestem! Será que estamos a voltar ao tempo do “livro” único?
    Nojo!

    Gostar

Deixe uma resposta para Ricardo Silva Cancelar resposta

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.