Mas nada como ver para crer.
O ministro da Educação afirmou esta quinta-feira que a realização de exames em formato digital tem diversas potencialidades como permitirem em muitas questões uma classificação automática libertando professores que deixam de “passar o Verão a avaliar provas e exames”.
Esperando todo este amor.
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Se o exame for feito numa plataforma com correção automática, apenas os itens de construção seriam objeto de avaliação por um(a) classificador(a) humano(a). Deste modo, o tempo de correção seria muito menor e a grelha de correção mais simplificada, já que parte dela estaria automaticamente preenchida com os itens de seleção. Nas universidades já fazem exames por via digital com correção automática, possibilitando aos estudantes apresentarem reclamação também por essa via, no caso de itens dúbios na resposta.
Mas, para quem anda nisto há muito tempo, nem sequer alimentem fantasias porque de certeza vão substituir esse (suposto) alivio por outro procedimento burocrático qualquer para justificar uma ocupação, mostrando ao povinho que ‘não andam a coçá-los’, como se não houvesse miriades de tarefas a serem feitas mas que não são mediáticas…
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Há alturas em que me sinto como aqueles velhotes dos Marretas, sempre a criticar, mas isto já não se faz com aquelas folhinhas Excel que são enviadas para corrigir os exames do Secundário? Ou desconfiam assim tanto da maneira como os professores fazem as correções das respostas de escolha múltipla?
Na volta, querem provar que (só agora…) descobriram as potencialidades do Google Forms (como questionário) e que são precisas mais umas ações de formação (pagas a peso de ouro…).
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