Como é que é possível uma carreira especial de inspeção chegar a este ponto? Onde está a dignidade de quem é inspetor? O Governo quer extinguir a Inspeção ou recrutar gente medíocre, sem quaisquer competências.
A carreira especial de inspeção é uma utopia… Que vergonha!! Os inspetores são uma mais-valia para todo o Sistema Educativo, sem eles reina a anarquia nas escolas e universidades.
Eu não seria tão maximalista no sentido de dizer que sem os Inspectores “reina a anarquia nas escolas e universidades”. Digo apenas que, se a Inspecção não vai salvar o mundo, creiam que pode melhorá-lo bastante. E não estou a falar de teoria. Após docência de 11 anos, fui Inspector da IGE/IGEC durante 30 anos, aposentei-me em 2009. Se tivermos uma inspecção preventiva e não repressiva, profiláctica e não terapêutica, de inclusão e não de exclusão, “do Estado” e não “do governo”, de avaliação e nunca de classificação, que trabalhe “com” as escolas e “com” os docentes e não “contra” umas e outros, que não se ocupe a procurar “culpados” mas a apurar “responsáveis” — então esta Inspecção e estes Inspectores não vão salvar o mundo, mas vão melhorá-lo muito.
Mas temos um problema desde já: sem Inspectores não há Inspecção! E a progressiva rarefacção de Inspectores pode conduzir à aniquilação da Inspecção ou, pior ainda, a uma inspecção-de-faz-de-conta…
Uma pequena nota adicional e, penso, clarificadora: nada do que atrás escrevi sobre a Inspecção obriga a alterações “revolucionárias” do quadro legal existente. O presente quadro legal permite e potencia o modelo de trabalho inspectivo que descrevi — o que torna ainda mais dolorosa a presente situação vivida pela Inspecção e pelos Inspectores…
Que belíssimo texto e verdadeira argumentação!
Efetivamente, a Inspeção é uma mais valia para a qualidade do sistema educativo. Tenho tido a sorte de encontrar inspetores com quem aprendi imenso e é essa postura de colaboração que se procura e é fundamental para a melhoria do ensino.
A IGEC na sua função essencial e não no que lhe andam a impingir é essencial para o funcionamento do sistema educativo.
Mas prevejo que, infelizmente, a queiram transformar num mero braço administrativo “armado” do poder político, à semelhança do que fizeram com outros serviços do ME que perderam autonomia técnica e massa crítica.
Coisas interessantes??…
Aqui há gato!
Docentes na DGE, DGESTE, IAVE, DGAE e até mesmo na IGEC, em funções sem terem sido sujeitos a concurso público, nem tão pouco sujeitos a período experimental ou à realização de uma formação específica, não perdem remuneração, nem tão pouco as perspetivas da carreira de origem. Mas os que, após concurso público e prestação de provas, optarem por ficar na IGEC perdem remuneração? Será que eram lugares guardados para outros? Ou trata-se apenas de um processo de extinção/reconversão encapotado?
Provavelmente este comunicado do sindicato dos inspetores está errado. Não cabe na cabeça de ninguém que um professor do quadro que ingresse na carreira inspetiva, tenha perdas mensais tão acentuadas em termos de vencimento.
Que país é este??? Estamos num país de terceiro mundo???
Com estas condições só um maluco é que vai para inspetor da educação. Sair da profissão de professor e ir para inspetor da educação e perder dinheiro? Isso é de loucos!!! Quem o fizer precisa de ajuda psiquiátrica urgente.
Os inspetores da educação servem para proteger e garantir a igualdade e equidade entre todos os utentes do sistema educativo. Se o ministro não lhes dá as devidas condições, para a realização dessa tarefa, devia ser demitido com efeitos imediatos.
Os inspetores, independentemente do ministério a que pertençam, deviam ser bem remunerados, para não haver lugar a corrupção. Com estas condições que oferecem, não é possível garantir essa isenção.
Mais uma vez quem sofre é o sistema educativo.
Há pouco tempo foram 2 inspetores à minha escola e nunca pensei que ganhavam tão mal!!! Pareciam ser tão conhecedores e inteligentes e sujeitam-se a estas condições??? Mau demais…
Já viram os carros dos inspetores? Se ganhassem deste jeito iam de carroça para a escola, mas têm topos de gama. Como é que isto é possível? Expliquem-me!!!!
Concordo a 100%, inspeção não é carreira é precariedade. Mil vezes ser professor. Além disso, os inspetores são velhos demais… Parecem que vieram de um Lar.
A Inspeção precisa de renovação. O Ministro deveria ter uma Inspeção de qualidade e garantir-lhes excelentes condições laborais. Nunca vi uma coisa assim. Necessitarem mais de 100 anos para atingirem o topo de carreira?? Vivem quanto tempo???
Qualquer dia vão de cadeira de rodas para as escolas.
O atual ministro, e ex-secretário de estado, dede a sua entrada como dirigente do ME tudo tem feito para minimizar o trabalho da IGEC, nas escolas. Tem dito em reuniões de diretores, repetidas vezes, que a IGEC é castradora da autonomia das escolas. Ora sabemos que mais autonomia implica mais prestação de contas (fiscalização, avaliação. controlo…). Elementar!
João Costa não sabe, o que é muito grave num ministro!
Quando os relatórios da IGEC não lhe agradam, a ele e aos seus acólitos, não os homologa!
Tabela salarial da inspeção, alguém sabe onde encontrar?
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Como é que é possível uma carreira especial de inspeção chegar a este ponto? Onde está a dignidade de quem é inspetor? O Governo quer extinguir a Inspeção ou recrutar gente medíocre, sem quaisquer competências.
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A carreira especial de inspeção é uma utopia… Que vergonha!! Os inspetores são uma mais-valia para todo o Sistema Educativo, sem eles reina a anarquia nas escolas e universidades.
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Eu não seria tão maximalista no sentido de dizer que sem os Inspectores “reina a anarquia nas escolas e universidades”. Digo apenas que, se a Inspecção não vai salvar o mundo, creiam que pode melhorá-lo bastante. E não estou a falar de teoria. Após docência de 11 anos, fui Inspector da IGE/IGEC durante 30 anos, aposentei-me em 2009. Se tivermos uma inspecção preventiva e não repressiva, profiláctica e não terapêutica, de inclusão e não de exclusão, “do Estado” e não “do governo”, de avaliação e nunca de classificação, que trabalhe “com” as escolas e “com” os docentes e não “contra” umas e outros, que não se ocupe a procurar “culpados” mas a apurar “responsáveis” — então esta Inspecção e estes Inspectores não vão salvar o mundo, mas vão melhorá-lo muito.
Mas temos um problema desde já: sem Inspectores não há Inspecção! E a progressiva rarefacção de Inspectores pode conduzir à aniquilação da Inspecção ou, pior ainda, a uma inspecção-de-faz-de-conta…
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Uma pequena nota adicional e, penso, clarificadora: nada do que atrás escrevi sobre a Inspecção obriga a alterações “revolucionárias” do quadro legal existente. O presente quadro legal permite e potencia o modelo de trabalho inspectivo que descrevi — o que torna ainda mais dolorosa a presente situação vivida pela Inspecção e pelos Inspectores…
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Que belíssimo texto e verdadeira argumentação!
Efetivamente, a Inspeção é uma mais valia para a qualidade do sistema educativo. Tenho tido a sorte de encontrar inspetores com quem aprendi imenso e é essa postura de colaboração que se procura e é fundamental para a melhoria do ensino.
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A IGEC na sua função essencial e não no que lhe andam a impingir é essencial para o funcionamento do sistema educativo.
Mas prevejo que, infelizmente, a queiram transformar num mero braço administrativo “armado” do poder político, à semelhança do que fizeram com outros serviços do ME que perderam autonomia técnica e massa crítica.
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Coisas interessantes??…
Aqui há gato!
Docentes na DGE, DGESTE, IAVE, DGAE e até mesmo na IGEC, em funções sem terem sido sujeitos a concurso público, nem tão pouco sujeitos a período experimental ou à realização de uma formação específica, não perdem remuneração, nem tão pouco as perspetivas da carreira de origem. Mas os que, após concurso público e prestação de provas, optarem por ficar na IGEC perdem remuneração? Será que eram lugares guardados para outros? Ou trata-se apenas de um processo de extinção/reconversão encapotado?
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Provavelmente este comunicado do sindicato dos inspetores está errado. Não cabe na cabeça de ninguém que um professor do quadro que ingresse na carreira inspetiva, tenha perdas mensais tão acentuadas em termos de vencimento.
Que país é este??? Estamos num país de terceiro mundo???
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Com estas condições só um maluco é que vai para inspetor da educação. Sair da profissão de professor e ir para inspetor da educação e perder dinheiro? Isso é de loucos!!! Quem o fizer precisa de ajuda psiquiátrica urgente.
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Os inspetores da educação servem para proteger e garantir a igualdade e equidade entre todos os utentes do sistema educativo. Se o ministro não lhes dá as devidas condições, para a realização dessa tarefa, devia ser demitido com efeitos imediatos.
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Os inspetores, independentemente do ministério a que pertençam, deviam ser bem remunerados, para não haver lugar a corrupção. Com estas condições que oferecem, não é possível garantir essa isenção.
Mais uma vez quem sofre é o sistema educativo.
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Os inspetores deviam ser pagos a 3 euros à hora no estágio e no início de carreira.
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Quem não gosta de inspetores é porque é um mau professor.
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Ups!! é trauma? ou convicção?
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Zé é trauma ou convicção?
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Um País sem inspeção é um País sem proteção!!! Já viram se não houvesse inspeções? Deus nos acuda!!!
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Há pouco tempo foram 2 inspetores à minha escola e nunca pensei que ganhavam tão mal!!! Pareciam ser tão conhecedores e inteligentes e sujeitam-se a estas condições??? Mau demais…
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Já viram os carros dos inspetores? Se ganhassem deste jeito iam de carroça para a escola, mas têm topos de gama. Como é que isto é possível? Expliquem-me!!!!
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1000 vezes ser professor do que inspetor.
Inspetor não é carreira e precariedade…
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Concordo a 100%, inspeção não é carreira é precariedade. Mil vezes ser professor. Além disso, os inspetores são velhos demais… Parecem que vieram de um Lar.
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A Inspeção precisa de renovação. O Ministro deveria ter uma Inspeção de qualidade e garantir-lhes excelentes condições laborais. Nunca vi uma coisa assim. Necessitarem mais de 100 anos para atingirem o topo de carreira?? Vivem quanto tempo???
Qualquer dia vão de cadeira de rodas para as escolas.
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O Ministro da Educação deveria criar o escalão A da Ação Social Escolar, para inspetores. Dessa forma, já podiam ter um almoço com a devida dignidade.
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O atual ministro, e ex-secretário de estado, dede a sua entrada como dirigente do ME tudo tem feito para minimizar o trabalho da IGEC, nas escolas. Tem dito em reuniões de diretores, repetidas vezes, que a IGEC é castradora da autonomia das escolas. Ora sabemos que mais autonomia implica mais prestação de contas (fiscalização, avaliação. controlo…). Elementar!
João Costa não sabe, o que é muito grave num ministro!
Quando os relatórios da IGEC não lhe agradam, a ele e aos seus acólitos, não os homologa!
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