A memória de muitos adultos é curta. Quantos se esquecem do que foram e como eram diferentes na escola, nas aulas, nos intervalos e em casa. Quem não perceba que não se lhes está a negar a proximidade quando se lhes diz que, porventura, talvez, quiçá, o jaquinzinho ou a Marianinha, na escola têm um comportamento, atitude ou desempenho – para o bem, o mal ou o simplesmente diferente – do que têm em casa. E é especialmente estranho – embora não raro – quando tem de ser @ professor@ a acreditar mais n@ petiz.
O Meu Quintal 
É verdade. Às vezes, ao caminhar pelos corredores da escola ou pelo pátio e ao deparar-me com comportamentos, atitudes e linguagem que já nem são reprimidas na presença de adultos dou comigo a pensar: são estes os filhos da formação cívica e da cidadania & desenvolvimento.
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Gostava que os tão numerosos “especialistas” de que dispomos conseguissem explicar, através das Ciências da Educação que tanto nos têm ajudado, a atual violência verbal entre os jovens. Quem anda mesmo nas escolas (os professores de sala de aula, não todos os outros) ouve pirralhada de 10, 11 anos a vociferar: “vai mas é pró car….”, “vai-te f….”, “apanhas no c… todos os dias”. Mas logo a seguir estão todos uns em cima dos outros a festejar…
Realmente, tanta Cidadania e Desenvolvimento em quê, se nem adequar a linguagem são capazes? Ou será uma enorme agressividade que despejam pela boca fora?
Um dia ouvi num corredor, provavelmente de uma pérola acabada de ser posta fora da sala de aula: “tanta gente morre todos os dias e só esta p…. continua aqui a meter nojo”. Referia-se à professora, naturalmente, que, por acaso até ouviu mas não fez nada.
Que tal alguém conseguir levar os “especialistas” ou os professores que não dão aulas há mais de décadas até estes corredores? Esses, que passam a vida a “dar lições” aos professores mas fogem da canalha miúda?
Que tal ir buscar tamanhas personalidades para resolver a falta de professores? É só começar pela A. R. onde estão muitos fugitivos, a seguir ir ao Governo.
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A linguagem del@s no pátio, recreio e corredor por vezes é lamentável.
Será que à mesa de jantar (se houver jantar em família) a linguagem é a mesma?
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